2 de mai. de 2016

AERONÁUTICA DESLIGA RADARES POR FALTA DE RECURSOS



Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) desligou nessa quinta-feira (28) cinco radares meteorológicos em Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal. Segundo a Aeronáutica, os aparelhos foram desativados temporariamente devido a restrições orçamentárias. Ao todo, o SISCEAB possui 23 radares espalhados país.

Em contato, a Força Aérea Brasileira (FAB) ressaltou que esses radares são “ferramentas complementares” para a captação de informações meteorológicas. De acordo com a FAB, os equipamentos em questão não são utilizados para o controle de tráfego aéreo. “O SISCEAB conta com outras fontes de informação para previsões climáticas, como imagens de satélite e estações e meteorológicas de superfície”, informa a Aeronáutica.


De olho na chuva

O radar meteorológico é usado para localizar “precipitações”. Na meteorologia, precipitação descreve qualquer tipo de fenômeno natural relacionado à queda de água do céu. Isso inclui chuva, neve e chuva de granizo.

O radar de meteorologia consegue encontrar o focos de precipitação a longas distâncias e também pode definir sua intensidade. Esses equipamentos emitem pulsos “Doppler”, capazes de detectar o movimento das gotículas de chuva (ou flocos de neve e granizo). O equipamento emite um sinal de radiação eletromagnética contínuo que “rebate” nas precipitações e retorna para as telas dos controladores.

Posicionamento oficial da Aeronáutica

“O Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) possui 23 radares meteorológicos. Cinco deles, localizados em Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal, estão temporariamente desligados devido a restrições orçamentárias.

Esses radares são ferramentas complementares para a captação de informações meteorológicas. É importante ressaltar que eles não são utilizados para o controle de tráfego aéreo. Além dos radares meteorológicos que continuam em operação, o SISCEAB conta com outras fontes de informação para previsões climáticas, como imagens de satélite e estações meteorológicas de superfície.”

Airway via Pode Aéreo

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