12 de jan. de 2016

MADURO, O TIRANO, ESTÁ INVESTINDO NA GUERRA CIVIL



Vejam a determinação com que governos latino-americanos de esquerda conduziram seus respectivos países ao desastre. Cristina entregou a seu sucessor, o opositor Mauricio Macri, uma Argentina em pandarecos. O chavismo conduziu a Venezuela ao caos, e o PT, sob a batuta de Dilma Rousseff, empurra Banânia para a depressão econômica

Nicolás Maduro parece mesmo determinado a levar a Venezuela para a guerra civil. Se, num primeiro momento, o ditador e sua camarilha passaram a impressão de que iriam respeitar o resultado das urnas, os atos seguintes evidenciaram o contrário. O mais recente golpe foi desferido nesta segunda pelo Tribunal Supremo de Justiça, que anulou todas as decisões da Assembleia Nacional sob a alegação de que três parlamentares da oposição exercem irregularmente o seu mandato.

Qual é o busílis? Os oposicionistas conseguiram eleger 112 dos 167 deputados, o que lhes garante maioria de dois terços. Com ela, podem reformar a Constituição, anistiar presos políticos e propor um referendo revogatório que encurte o mandato de Maduro.

Dominada por chavistas, a corte cassou o mandato de três oposicionistas sob a acusação de compra de votos — retirando, assim, da oposição a maioria necessária para as reformas. Trata-se apenas da consumação de um golpe que começou a ser dado, pasmem!, no dia 23 de dezembro, na última sessão daquela legislatura, ainda de maioria bolivariana.

Sob controle chavista, a Assembleia substituiu nada menos de 13 dos 32 juízes do tribunal. E foi essa corte, então, mero esbirro do Executivo, que decidiu cassar os três deputados da oposição.

E essa está longe de ser a única agressão do tirano ao resultado nas urnas. No dia 30 de dezembro, Maduro retirou da Assembleia a prerrogativa de nomear a diretoria e o presidente do Banco Central do país, transferindo tais poderes para a Presidência da República. O governo anunciou ainda que vai instalar o Parlamento Comunal — que tem previsão constitucional, mas que nunca foi implementado — para se contrapor ao “Parlamento da burguesia”.

Isso, sim, é golpe, não o debate sobre o impeachment no Brasil. Não obstante, Maduro é um dos aliados de Dilma Rousseff e do PT no continente. Pior: a presidente brasileira, em companhia de Cristina Kirchner, ex-mandatária argentina, patrocinou a entrada do país no Mercosul, desrespeitando o tratado que regula o bloco.

O governo brasileiro fez um leve muxoxo sobre o golpe dado pelos chavistas e cobrou respeito ao resultado das urnas. Mas não é nada de que a gente deva se orgulhar.

Vejam a determinação com que governos latino-americanos de esquerda conduziram seus países ao desastre. Cristina entregou a seu sucessor, o opositor Mauricio Macri, uma Argentina em pandarecos. O chavismo conduziu a Venezuela ao caos, e o PT, sob a batuta de Dilma Rousseff, empurra Banânia para a depressão econômica. Analistas os mais graduados já preveem para este ano uma recessão ainda maior do que a do ano passado.

O populismo rasteiro das esquerdas encontrou o seu lugar: a lata de lixo da história.
Infelizmente, é impossível antever um desfecho pacífico para a Venezuela. Maduro e seus aloprados querem partir para o tudo ou nada. Este delinquente dará muito trabalho e fará correr ainda mais sangue até que seja pendurado em praça pública, pelos pés.

Faz sentido que o governo brasileiro seja hoje um dos maiores aliados de uma camarilha criminosa e golpista. Afinal, os de mesma natureza se encontram no crime e no golpe.

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