2 de out. de 2013

ARGENTINA DECIDE SEU 'FX' ANTES DO BRASIL

Agência uruguaia Mercopress confirma a compra de 16 caças F1 da Espanha por 70 milhões de euros

Mirage F1 modificado com as marcacoes da FAA

A agência Mercopress informou ontem que a Argentina confirmou a compra de 16 caças de segunda mão Mirage F-1, desativados pela Força Aérea Espanhola. A operação foi avaliada em 70 milhões de Euros [valor diferente do informado pela notícia do site Infodefensa - ver link abaixo]. A despesa está prevista no projeto de lei do orçamento 2014 aprovado na Câmara e agora aguarda debate no Senado.

“A Força Aérea Argentina prevê a incorporação do Mirage F1, que irá substituir o Mirage III em processo de desmantelamento”, diz a página 115 do projeto de lei orçamentária. A revelação não é nova. O ministro da Defesa, Agustin Rossi, anunciou em agosto que ele estava “trabalhando com o governo da Espanha” sobre a possível compra das aeronaves, mas não forneceu mais detalhes.

Após 22 anos de serviço, o Mirages foram aposentados pela Força Aérea Espanhola na base aérea de Los Llanos em Albacete, durante uma cerimônia em junho passado. Eles haviam sido modernizados na década de noventa com aviônica melhorada e novos sistemas de armas.

Das 16 aeronaves negociadas, oito teriam capacidade de abastecimento em voo, de acordo com a Força Aérea Espanhola.

A força aérea espanhola está substituindo os Mirage pelos modernos caças Eurofighter Typhoon.

A Força Aérea Argentina tem atualmente cerca de 25 Mirage 5 e Mirage III com mais de trinta anos de serviço, alguns deles lutaram no conflito do Atlântico Sul contra a Grã-Bretanha em 1982, quando a Argentina invadiu as Ilhas Falklands/Malvinas. No entanto, segundo fontes argentinas as aeronaves estão praticamente fora de uso por causa da falta de peças de reposição e de manutenção adequada.

O F1 é descrito como um caça-bombardeiro de terceira geração, projetado e construído pela Dassault Aviation e tornou-se operacional na França no início dos anos setenta. Foi exportado para mais de uma dúzia de países e incluindo Marrocos e Jordânia, e mais de 700 deles foram construídos.

Até agora, além de confirmação do orçamento, não há mais notícias, ou mesmo quando a F-1 vai chegar na Argentina, provavelmente para a base aérea de Tandil. Da mesma forma pilotos e equipes técnicas terão que ser treinados para as incorporações.

FONTE: MercoPress (tradução e adaptação do Poder Aéreo a partir do original em inglês)

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