29 de jul. de 2013

CIDADE COM PIOR RENDA VIVE COM R$ 96,25 POR PESSOA

UOL - Marajá do Sena (Maranhão) não tem agência bancária. Mas, para seus 8.000 habitantes, esse é o menor dos seus problemas. A cidade tem o pior IDHM Renda do país e por lá circulam apenas R$ 96,25 por pessoa. Uma estrada asfaltada, mais escolas e um hospital fazem falta. Entre as 32 cidades com piores Índices de Desenvolvimento Humano do País, a falta de estrutura é a principal característica.
Balneário Camboriú, em Santa Catarina, está empatado com Vitória na 4ª posição no ranking do IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) com a marca de 0,845. Os dados são do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). 
Melgaço, a pior de todas do ranking, fica a oito horas de barco da capital do Pará, Belém. Chegar à cidade é caro e difícil. Manari, que em 2003 ganhou o título de pior IDHM do Brasil, não é de acesso complicado, mas, assim como Inhapi, em Alagoas, fica no sertão pobre do Nordeste. A característica que une as piores cidades do país é a falta de renda, a economia quase sem saída e a educação em níveis muito baixos. Entre elas, o IDHM Educação mais alto, de Assunção do Piauí, é de apenas 0,382, muito longe do limite para ser considerado apenas baixo.


Uma em cada três cidades tem índice alto
Na outra ponta, as melhores cidades do país nem sempre têm rendas tão altas - Assis, em São Paulo tem renda per capita de apenas R$ 967 -, mas ainda assim tem uma economia muito mais dinâmica e oferecem serviços sociais muito melhores. Todas elas estão nas regiões Sul e Sudeste e incluem seis capitais. Apesar das dificuldades apontados especialmente nas redes escolares e de saúde de cidades como São Paulo, Porto Alegre e Vitória, a estrutura já estabelecida, o orçamento alto e os recursos que circulam dão a essas cidades uma capacidade muito maior de resolver os problemas dessa população.


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