18 de dez. de 2012

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Incontáveis cadáveres boiam no Rio Amarelo sem que o governo esclareça

O rio Amarelo passando por Lanzhou
Pesadelo Chinês - De acordo com o jornal chinês “Oriental Morning Post”, sobre as águas do famoso Rio Amarelo passaram boiando, nos últimos 50 anos, mais de 10.000 cadáveres apenas nos 80 quilômetros em torno da cidade de Lanzhou, na província rural de Gansu.

Não se trata apenas nem principalmente de uma consequência das chacinas praticadas por Mao Tsé Tung no tempo da Reforma Agrária ou do Grande Salto Adiante.

Acontece, e cada vez mais, na China atual.

“Entre abril e setembro de 2012, pelo menos 20 corpos foram recuperados cada mês”, explicou ao jornal um policial de Lanzhou.


O rio Amarelo passando por Lanzhou
O cômputo não inclui os corpos recolhidos por agentes municipais ou privados que lucram com obscuros “negócios”.

“É no verão que surgem mais cadáveres. Eu cheguei a encontrar mais de 20 num só dia”, disse Wei, um dos trabalhadores voluntários que recolhem os cadáveres, apelidado de Fantasma do Rio Amarelo.

Segundo as autoridades sanitárias, o número vem aumentando.

Atualmente aparecem a cada ano por volta de 200 a 300 corpos a mais, superando as capacidades de recuperação nesta tétrica tarefa.

Mas de onde vêm tantos corpos desfeitos?

Excetuados os casos de afogamento, as estatísticas oficiais apontam que em 85% dos casos trata-se de suicidas, dos quais 10% são catalogados como “acidentes diversos” e 5% como vítimas de crimes. 

A maioria dos falecidos tinha entre 16 e 45 anos. Em geral, as vitimas de assassinato aparecem amarradas, fechadas num saco ou degoladas, escreveu o "China Times" .

Poluição é nota distintiva de Lanzhou
Os corpos aparecem em meio a grandes “ilhas” de lixo que descem pelo rio, por vezes desmembrados pelas hidroelétricas, e são mercadorias de um sinistro “negócio”: certos parentes estão dispostos a pagar bem para recuperá-los. 

Wei Zhijun, que vive desse tétrico mercado, explica: “Quando encontro um corpo, eu o amarro a uma pedra ou a uma árvore. Se após três semanas não foi reclamado, eu o jogo de novo no rio”.

30% dos corpos jamais são identificados. segundo os responsáveis pela água potável da cidade de Lanzhou. 

O caso também é grave porque o rio fornece a água potável que os habitantes de várias cidades ribeirinhas vão beber.

E o próprio serviço de água potável volta a jogar os cadáveres decompostos no rio quando não consegue sepultá-los.

À insensibilidade dos costumes pagãos soma-se a criminalidade instalada dentro do Partido Comunista, que faz desaparecer os queixosos ou os oposicionistas.

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