8 de nov. de 2012

ATAQUES NO FACEBOOK INFECTAM 1,6 MILHÃO DE USUÁRIOS EM OITO HORAS, DIZ ESTUDO



OlhardigitalUol Mensagens mal intencionadas vêm embarcadas nas publicidades dentro da rede social

Cibercriminosos têm utilizado a publicidade que circula no Facebook para disseminar malwares, chegando a infectar 1,6 milhão de usuários em oito horas. Esta é uma das conclusões do Relatório de Ameaças do terceiro trimestre de 2012 da AVG Technologies, fabricante de softwares de segurança para computadores, divulgado nesta quarta-feira, 7.

O AVG Threat Labs registrou aumento de ataques por meio de Blackhole Exploit Kit pelo Facebook.  “Os cibercriminosos ocultam links maliciosos nos anúncios para coletar informações pessoais e dados bancários. Inicialmente, o malware chegava ao usuário por e-mail, mas os golpistas rapidamente se adaptam às novas tendências de tecnologia para potencializar o impacto de sua ação”, relata Mariano Sumrell, diretor de Marketing da AVG Brasil.

O relatório revelou queda na quantidade de ameaças focadas em dispositivos móveis: foram 320 mil no terceiro trimestre, 50 mil a menos que o trimestre anterior. O aplicativo malicioso para Android mais popular no período foi o “extended.battery”. Para o diretor da AVG, a diminuição de malwares não significa menor quantidade de ataques. “Apesar de termos menos malwares, a quantidade de ataques continuam crescendo”, explica.

O ranking de países que mais enviam spams ficou estável, com o Brasil ocupando a quinta posição desde o relatório do primeiro trimestre, atrás dos Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha. Segundo Mariano Sumrell, essa estabilidade pode ser atribuída à uma campanha iniciada em dezembro de 2011 pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil.

“A campanha visa diminuir o envio de Spams a partir de computadores domésticos infectados por meio do gerenciamento da porta 25, utilizada para envio de e-mails e bastante popular entre cibercriminosos. Em dezembro, a porta 25 será fechada, usando uma outra porta, a 587, permitindo que os spams sejam bloqueados pelos provedores”, reflete o executivo.

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