11 de out. de 2012

EMBRAER DECIDE ATÉ ABRIL PARTICIPAÇÃO DO CONSÓRCIO NACIONAL DO KC-390

A convenção de aeronáutica decorre até sexta-feira, no Centro de Congressos de Lisboa.

Cátia Simões Compass, liderado pela EEA e que inclui a Novabase e a Critical Software, pode construir o cérebro do KC-390.

As empresas portuguesas que estão na corrida para fornecer o KC-390, o cargueiro militar da brasileira Embraer, saberão, entre Dezembro e Abril, se participarão efectivamente no projecto. Em causa está o consórcio Compass - liderado pela Empresa de Engenharia Aeronáutica (EEA) e do qual fazem parte empresas como a Critical Software, a Novabase, a Edisoft, a Empordef TI, a Tekever e ainda a GMV -, que estão a posicionar-se para o fornecimento do "cérebro" do avião, ou seja dos vários sistemas de ‘software' para o cargueiro militar da fabricante brasileira.

"Quase 45% do avião é construído em Portugal. A EEA desenha a fuselagem central, a barriga do avião e o leme, componentes que depois são construídos pela OGMA. Além disso, há vários sistemas que são necessários e que estão no processo de adjudicação", explica o presidente-executivo da EEA, Jacinto Bettencourt, ao Diário Económico.

O modelo é simples: "Há uma empresa do consórcio que se posiciona como líder e tem a responsabilidade em determinado produto. A Embraer reagiu muito bem e estamos agora na fase de respostas. Entre Dezembro e Abril haverá conclusões." O mesmo responsável explica que, mesmo que o consórcio não fique com todos os sistemas do avião poderá ser-lhe entregue algumas partes. 

ECONÔMICO

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