26 de dez. de 2011

FIM DE ANO, ÉPOCA DE REFLEXÃO

Vem ocorrendo na imprensa nos últimos tempos uma tendência cada vez maior em mostrar CASOS E ATOS de pré- conceito beirando as raias do xenofobismo de outros Estados contra nordestinos e nortistas.
Em tempos recentes tivemos dois que ocuparam insistentemente tanto a mídia quanto o mundo virtual via twitter e facebook. Foram eles os casos da estudante Sofia que ofendeu aos nordestinos chamando-os de macacos etc.
O outro, foi dos apresentadores ridicularizando os acreanos pelas suas atitudes perante o recente inaugurado shopping via verde em Rio Branco. Clique aqui. Atribuo a isso vários fatores, mas tenho certeza que se fossem fazer uma pesquisa encontrariam certamente pessoas de reduzida faixa etária e maturidade agindo assim.
Isso só prova o "GAP" de egoísmo, materialismo, futilidade e falta de sensibilidade que inunda a alma dos jovens de hoje, verdadeiras bolhas humanas como dizia meu inesquecível professor Albano do La Salle de Brasília.
Somando-se a isso o problema de sempre que é a corrupção que assola esse país, esses mesmos jovens vendo a impunidade reinante que faz com que classes importantes de autoridades achem que estão acima da lei.
Digo contundentemente que a diferença está na educação que vinham das escolas e das famílias de antigamente, coisas que hoje os jovens estão aprendendo pouco, muito pouco e através de propagandas do governo, como a do rapaz que lembra ao companheiro que não se deve ficar com computadores os mais enviados acidentalmente porque teve uma professora que ensinou a ele que devemos devolver tudo que pegamos emprestado. Falo isso porque desde pequeno ouvia falar do desvio de verba da SUDENE, mas sempre com eles vinha uma enxurrada de protestos e ninguém se conformava. Hoje todos se conformam.
Devemos deixar de ser bobinhos e enxergar de uma vez por todas que o problema não está no ESTADO do Rio Grande do Sul ou no Estado de São Paulo especificamente, o problema está nas pessoas. Quem não se lembra do rapaz Diego nordestino nascido no Crato (clique aqui) que praticamente saiu de Tarauacá corrido? Escarnou por não haver shopping por essas plagas, como se isso fosse condição sine qua non para alguém ser feliz.
 
A prova de que o problema está nas pessoas e não nos Estados primeiramente é com meu próprio exemplo. Segundo foi ontem vendo o Domingão do Faustão a secretária Cleide, outra carioca que ajuda a mais de 15 anos uma família nordestina sem nunca tê-los conhecido. Clique aqui.

Terceiro seria meu amigo, irmão e compadre André Pacheco, uma figura boníssima que já aliviou em muito a vida de muitos nordestinos que vão tentar a vida no Rio de Janeiro, mas isso seria postagem para o ano inteiro.
Pessoas centradas não deveriam ter ódio deles, pessoas centradas deveriam é ajudar mostrando a realidade de cada bairro, município, Estado e do próprio país para esses brasileiros que não conhecem o Brasil e são portanto dignos de piedade.

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