31 de out. de 2011

DOIS VÍDEOS MOSTRANDO A IMPORTÂNCIA DO VIDRO NO FUTURO MAIS PRÓXIMO DO QUE IMAGINAMOS




TRIBUTO AO PASSADO - TARAUACÁ - DESFILES ESCOLARES -4

A MEXICANIZAÇÃO DA AMAZÔNIA E O ASSALTO À SOBERANIA

Paulo Bonavides
Professor emérito da Universidade Federal do Ceará; doutor honoris causa da Universidade de Lisboa; membro do Comitê de Iniciativa que fundou a Associação Internacional de Direito Constitucional (Belgrado)

1. A perda dos territórios mexicanos depois da independência

"Pobre México, tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos"! A frase, que eu não sei quem proferiu, mas que bem poderia ter sido de Ortega y Gasset, é perpassada de fina e amarga ironia, e põe o dedo do testemunho histórico na ferida da fatalidade geográfica de que foi vítima, no século passado, a república de Hidalgo e Juarez.

Com efeito, menos de vinte anos depois de emancipar-se do domínio espanhol, em 1821, o México perdia para os Estados Unidos a sua "Amazônia" setentrional, sem florestas tropicais, mas de clima temperado e composta de vastas e fertilíssimas terras, onde jaziam o ouro da Califórnia, as pastagens do Texas e as riquezas adormecidas de imensos e gigantescos lençóis petrolíferos. A Califórnia era enaltecida e descrita como "a mais rica, a mais bela e a mais saudável região do mundo".

Territórios de povoamento extremamente rarefeito, encravados nas antigas possessões espanholas e herdados à nova república, eles compunham ao todo uma faixa de 850.000 milhas quadradas. Todo esse vasto espaço de enormes tesouros naturais foi perdido para o país vizinho, cujos habitantes o ocuparam primeiro pacificamente, como hóspedes bem-vindos, comprando e demarcando terras de propriedade privada e nelas se instalando; depois, na segunda fase, proclamando ali uma república títere - a República do Texas - e, finalmente, pelas armas, com a invasão militar e os exércitos de conquista e anexação, executores de um cálculo de expansão política, militar e econômica verdadeiramente inexorável. (1)

Os bons americanos, que cultivam sentimentos democráticos, conservam até hoje, a respeito da questão mexicana e daquela política do "manifesto destino"( manifest destiny ), um certo complexo de culpa - a dor e o peso na consciência que lhes trouxe o remorso de haverem crescido e medrado grandemente a expensas da nação vizinha, esbulhada e agredida.

Quem, aliás, dá conta desses sentimentos é o professor de história David Saville Muzzey, da Universidade de Columbia, nos seguintes termos:

"Muitos historiadores americanos têm denunciado a Guerra Mexicana como uma nódoa em nossa honra nacional e representaram os Estados Unidos como o lobo da fábula de La Fontaine, inventando um pretexto para devorar o cordeiro.

Diz Thodes, por exemplo, que nós impelimos o México para a guerra". (2)

Com inteira insuspeição, escrevem Confield, Wilder, Paxon, Coulter e Mead, na obra coletiva intitulada A Formação dos Estados Unidos : "Quando um governo mexicano despertou para o perigo e tomou medidas para deter a ulterior imigração era demasiado tarde". (3)

Desmembrado o Texas, que se autoproclamou, em 1836, uma República provisória e de ficção, que durou apenas nove anos, o México, que era um país de 7 milhões de habitantes frente aos Estados Unidos de 20 milhões, logo a seguir, em 1848, viu consumada nas ruínas da guerra perdida a tragédia nacional.

"O tratado de paz, assinado em Guadalupe - Hidalgo", escreve Elson, "trasladou para os Estados Unidos o território que desde então se tornou os estados da Califórnia, Nevada e Utah, parte do Colorado e a maior parte do território do Novo México e do Arizona." (4)

Um movimento de simpatia pela causa mexicana animou, contudo, a alma dos pacifistas da Nova Inglaterra, que reprovaram a expansão e fizeram Lowell escrever nos Biglow Papers que a guerra era um assassínio (" war was murder "). Thoreau conclamava seus compatriotas "à rebelião e à revolução" (" to rebel and revolutionize ") enquanto Albert Galatin, da Pensilvânia, considerava a Guerra Mexicana como "excelente exemplo da perversão do patriotismo". Nesse ínterim, o Estado de Massachusetts declarava que o conflito era uma guerra de conquista , ao mesmo passo em que os abolicionistas, fazendo coro com o jovem congressista Abraham Lincoln, denunciavam-na como uma conspiração escravocrata, asseverando que os americanos não estavam derramando sangue por uma parcela de seu próprio solo. (5)

"A Guerra Mexicana não foi travada pelos Estados Unidos por causa de uma disputa fronteiriça, como o mundo fora induzido a crer, mas porque Ahab cobiçava a vinha de Nabor, e os proprietários de escravos punham suas vistas sobre o fértil sudoeste e dele desejavam se apoderar", pondera Elson. (6)

Ainda bem que houve americanos como Lincoln no século XIX e Franklin Delano Roosevelt no século XX para resgatar com a fé da democracia e da liberdade essa feia página da história dos Estados Unidos. Lincoln libertou escravos e Roosevelt arquitetou a política de boa vizinhança e formulou o Estado social americano, sendo um homem totalmente distinto daquele seu parente e antepassado Theodore Roosevelt, caçador de onças e senhor da política expansionista do bengalão , a política do big stick no Caribe, ou seja, do "fale manso e use um bom porrete, que você vai longe".
2. As analogias da situação do Brasil contemporâneo com a do México no século XIX

Todas essas reflexões e remissões ao passado não são descabidas. Urge refrescar a memória continental de nosso povo. A situação do Brasil tem certas analogias com a do México no século XIX, na medida em que desperta hoje a cobiça inconfessável de superpotências estrangeiras, que têm por ponta-de-lança algumas das chamadas organizações não-governamentais, cuja ação se espalha pelo mundo inteiro e cuja linguagem é precursora, introdutória e preparatória do assalto à soberania, não tendo obviamente a reserva, o comedimento e a dissimulação do discurso diplomático. Suas ameaças já são palpáveis e constituem a pré-agressão do futuro. (7)

Corremos o risco de ver até mesmo a Organização das Nações Unidas (ONU) fazer aqui, de forma até mais refinada e eficaz, o papel que os Estados Unidos fizeram, com menos hipocrisia, no século XIX.

Há mais joio que trigo nos problemas da preservação da cultura indígena, na batalha pela sobrevivência das tribos ianomâmis, na cruzada da ecologia, na defesa da floresta amazônica.

O cavalo de Tróia de falsos ecologistas, falsos antropólogos, falsos indianistas e falsos evangelizadores se introduz sub-repticiamente na Amazônia diante de uma nação perplexa, açoitada de três crises sucessivas de inconstitucionalidade e retrocesso institucional e, de último, a crise de desnacionalização, para a qual nos quiseram empurrar com um separatismo de opereta e fancaria, cuja fragilidade ridícula pode, todavia, principiar como comédia e acabar como tragédia. Foi o que aconteceu com a Alemanha, onde o putsch de Hitler na cervejaria de Munique ninguém levou a sério e teve por desdobramento o nacional-socialismo e a Segunda Guerra Mundial.

Um senador americano do alto do Capitólio fez bravatas verbais e indiretas contra o Brasil ao mesmo tempo em que o Presidente de uma grande potência européia declarou, solene e peremptoriamente, que a Amazônia é "patrimônio da humanidade" (como se Paris também não o fosse...). Não faltaram por igual ingleses fanáticos e xenófobos preconizando ostensivamente o genocídio de nosso povo e bradando pelas chamas de uma nova Inquisição. Querem os brutos "queimar um brasileiro" da mesma maneira que os nazistas exterminavam nas câmaras de gás os desgraçados hebreus.
3. A "mexicanização" da Amazônia principia com o Estatuto da Hiléia Amazônica e prossegue com a questão indígena

A "mexicanização" da Amazônia é conjuração em marcha, que vem desde o célebre Estatuto da Hiléia Amazônica e desemboca em fatos recentes, os quais traduzem sintomas de traição nacional e corrosão da unidade de nosso povo. Tais ventos sopram da parte daqueles que, consciente ou inconscientemente, fomentam teses desse teor, contra as quais sempre nos insurgimos: a relativização formal das soberanias nacionais, que só favorece os superfortes do Primeiro Mundo e arrebata aos povos fracos a arma jurídica e moral mais poderosa de que outrora se valeram as nacionalidades para fechar o ciclo histórico dos privilégios feudais.

Querem dois exemplos concretos dessa tese - a mais grave e funesta que ora nos ameaça diretamente? Primeiro, o programa de desestatização, cumprido para enfraquecer o Estado sem fortalecer democraticamente a sociedade; enfraquecer o Estado e sua economia é desapossar a nação dos instrumentos que lhe afiançam a possibilidade de alforria. Segundo, a proposta divulgada por respeitáveis órgãos de opinião da imprensa estrangeira para esvaziar orçamentos militares, extinguir, ou simplesmente atribuir papel secundaríssimo de forças subalternas e auxiliares de segurança interna aos exércitos da América Latina. Enquanto isso, forças estrangeiras fizeram estranhas manobras militares perto de nossas fronteiras setentrionais, em plena selva amazônica de uma das Guianas.

Desarmar o país é o primeiro passo para a sua desnacionalização e o seu desmembramento. Ocupemos pois a Amazônia que é nossa, primeiro que outros o façam. O Presidente da República parece haver tomado já consciência da gravidade nacional e internacional desse perigo e não há de passar à História como o Bustamante brasileiro, ou seja, aquele desditoso Presidente mexicano que em 1830 exarou o decreto da interdição migratória, quando já era tarde, e suas leis não puderam cumprir-se, e Tróia ardeu.

Há muitos fantasmas rondando a Amazônia. Vamos exorcizá-los enquanto é tempo, antes que eles se materializem e a Amazônia seja riscada do mapa do Brasil!
4. A traição separatista 
A soberania nacional corre grave risco de desintegrar-se ou extinguir-se. Vamos explicar por quê.

Quando os nazistas hastearam a primeira suástica e os fascistas vestiram a primeira camisa parda, sua estranha aparição nas ruas afigurou-se ao incauto cidadão da democracia burguesa uma irrelevante brincadeira de mau gosto. Ou, em outras palavras, um ato de fanatismo que, no caso alemão, fez com que a polícia transferisse os amotinados das mesas de uma cervejaria para as celas de uma prisão política. Mas logo tornaram às ruas, às passeatas e aos comícios com dobrado fanatismo, que o desespero, a desordem social, a inflação e a bancarrota, cedo contribuíram para transformá-los, com o volume das adesões recebidas, numa alavanca de desestabilização das instituições, até o assalto final do poder, consumado com a introdução das ditaduras e os decretos institucionais que liquidavam o sistema e a ordem democrática.

O desfecho de tudo foi uma Guerra Mundial, vinte e tantos milhões de mortos, muito sangue derramado, muita viuvez, muita orfandade e muitas lágrimas, para não falar em seis milhões de hebreus asfixiados nas câmaras de gás dos campos de concentração.

Não tem o Brasil pressupostos para que vingue a traição separatista. Mas ela coincidentemente parte de um teuto-brasileiro, provavelmente de primeira geração - Hitler era austríaco, embora de sangue alemão -, que atua nos estados meridionais, onde ainda perduram quistos culturais de família refratários a uma plenitude assimilativa do sentimento nacional brasileiro. Por isso mesmo são vulneráveis e abertos à penetração de idéias contaminadas de racismo e forte apelo secessionista.

Em verdade, a farsa separatista já ecoa na esfera internacional, em dimensões suspeitas, conforme pessoalmente observei, em novembro de 1993, num simpósio de juristas em Muenster, na Alemanha.
5. Outras ameaças e outras traições

Não devemos, pois, subestimar a projeção dessa ameaça na ocasião mesma em que outras ameaças e outras traições, de que a seguir nos ocuparemos, se desenham visivelmente no horizonte da conturbada crise política do Brasil. Senão, vejamos.

Uma é pertinente à função das Forças Armadas, na qual o interesse nacional ficará sacrificado se atribuirmos à tropa de linha, debaixo do pretexto de que a Guerra Fria acabou, tarefas incompatíveis com a natureza da missão constitucional que desempenha a milícia, enquanto corpo militar permanente, dissuasório de aventuras invasoras ou imperialistas, as quais o mundo está a ver, que não cessaram nem vão cessar, conforme ilusoriamente se tem proclamado.

Às grandes potências interessa unicamente desarmar e debilitar os países do terceiro e quarto mundos, entre os quais, em primeiro lugar, o Brasil, em cujas fronteiras setentrionais, bem na orla do Caribe, uma das superpotências, estranhamente, e pela vez primeira, efetuou manobras de misteriosa finalidade.

Ao tempo de Collor, a corrosão orçamentária das verbas destinadas à manutenção e ao aperfeiçoamento da máquina militar refletia já essa política do desastre e da catástrofe, traçada nos bastidores internacionais, sem ciência e anuência da sociedade brasileira. Com a difusão do falso princípio de que o poder militar se tornara inútil na sociedade de nosso tempo, postulava-se um desarmamento indireto e precipitado que só os pequenos, e não os grandes, fariam. Estes últimos poderiam até, por disporem de arsenais atômicos, se dar ao luxo de reduzir suas forças convencionais.

Preconizavam-se, pois, diretrizes de ação que, executadas, afetariam a segurança externa, comprometendo, ao mesmo passo, a integridade territorial do país.

6. A traição revisionista

De último, outra ameaça desponta no clima político do país: o rolo compressor da revisão constitucional, absurdamente açodada, de que participa, aliás, o elenco de figurantes corruptos, que subtraíram para o próprio bolso dinheiro público, daí resultando menos pão, menos saúde e menos escola para os trinta milhões de brasileiros da miséria absoluta.

Não somos passionais da perfeição constitucional. Mas não podemos admitir uma reforma séria, idônea e eficaz da Constituição, edificada sobre as areias de um quorum unicameral de maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, quando a legitimidade, a legalidade e a sobrevivência da Federação imperativamente determinam se faça ela, por via de emenda, mediante maioria de dois quintos, em dois turnos de votação em cada Casa do Congresso.

Mas o escândalo maior que avilta a soberania nacional, despedaça a participação do cidadão e confisca a vontade geral do povo, é que essa revisão, conforme já assinalamos, ergue-se sobre a lama da participação de dezoito deputados corruptos e de quatorze sob investigação; os primeiros, execrados unanimemente pelo Relatório da CPI do Orçamento, com a qual se procurou lavar de nódoas a dignidade e a reputação de um dos Poderes da República.

Não resta dúvida que uma revisão com tal procedência escamoteia a vontade nacional, conculca a soberania e usurpa os direitos do cidadão, configurando opróbrio, ofensa e assalto aos valores da democracia e da nacionalidade.

A revisão só tem um alvo: quebrantrar o monopólio do Estado no campo da eletricidade, do petróleo e da telecomunicação. O mais se torna ali secundário, supérfluo, negociável. Estado forte só existe com democracia, sendo pressuposto de nação livre. Estado fraco, ao contrário, é sentença de nação escrava; sentença lavrada, no caso do Brasil, com a privatização e desnacionalização da Petrobras, com o enfraquecimento do poder das armas e com o sopro das doutrinas separatistas de traição nacional. O Congresso revisionista é o mesmo que podou recursos destinados a manter a inviolabilidade da fronteira amazônica.
7. A Amazônia é hoje o coração da unidade nacional

Aberta desde muito à cobiça internacional e à invasão pacífica de falsas missões evangélicas, bem como de pseudo-antropólogos e cientistas sociais, a Amazônia é hoje o coração da unidade nacional. Tais missões e tais cientistas compõem, sem sombra de dúvida, com algumas exceções, a retaguarda dos corpos armados que, ontem, conforme assinalamos noutro lugar, arrebataram ao México a porção mais rica de seu território - da Califórnia ao Texas, do Novo México a Utah -, um espaço de cerca de dois milhões de quilômetros quadrados, ainda assim inferior ao de toda a Amazônia.

Já não são forças invisíveis ou ocultas que conspiram contra o país: ao alcance de nossas vistas, numa operação ostensiva, constrói-se o Cavalo de Tróia, que os invasores não precisarão diligenciar a introdução dissimulada; aqui se acha ele já posto intramuros por uma falange que bem merece o nome de quinta coluna, a força civil secreta das décadas de 30 e 40 do século XX, cuja função ignominiosa estava em abrir aos exércitos de ocupação as portas das nações, as quais, antes da conquista, tinham primeiro metodicamente vilipendiada e estraçalhada a honra nacional.
8. O assalto à soberania e a ocupação dissimulada da Amazônia, acobertada pela proteção das reservas indígenas

Hoje, nos países em desenvolvimento, desconfia-se de que camufladamente grande parte daquelas sociedades não-governamentais e missões religiosas desempenham a mesma função de vilipêndio; na rota da ocupação fingem-se de zelo sacerdotal pela causa indígena ou se credenciam como cientistas do solo, da fauna e da flora. São a ponta-de-lança da invasão futura. Buscam, desse modo, conhecer melhor nossas riquezas com o propósito de arrebatá-las depois, consoante já o fizeram nos casos do México e da Colômbia, vítimas da maior tragédia imperialista dos últimos cento e cinqüenta anos na América Latina.

Não é sem razão que a demarcação das reservas indígenas, ocorrendo mediante sub-reptícia pressão internacional, em verdade não corresponde aos interesses do nosso índio, mas aos desígnios predatórios da cobiça imperialista, empenhada já na ocupação dissimulada do espaço amazônico e na preparação e proclamação da independência das tribos indígenas como nações encravadas em nosso próprio território, do qual se desmembrariam. Essa demarcação desde muito deixou de ser uma questão de proteção ao silvícola para se converter numa grave ameaça à integridade nacional.

A esse respeito, o mais alarmante nos vem dos Estados Unidos, onde, na Câmara dos Representantes, já se legisla, com ambigüidades, sobre a proteção dos povos indígenas do Terceiro Mundo!

Com efeito, em 22 de março de 1991, o deputado Benjamin Gilman, de Nova York, apresentou àquela Casa um projeto legislativo que oficialmente se intitula de "lei para proteger os povos indígenas do mundo inteiro".

Só o título vale para demonstrar a sem-cerimônia, a arrogância e a falta de autoridade com que esse parlamentar estrangeiro, deslembrado do extermínio de seus moicanos e peles vermelhas, intenta invadir na questão indígena a competência dos parlamentos das nações em desenvolvimento ou subdesenvolvidas.

O International Indigenous People Protection Act of 1991 tramita por distintas comissões daquela Câmara e determina ao Secretário de Estado e ao Diretor da Agência Internacional para o Desenvolvimento que subordinem a política externa dos Estados Unidos a essa esdrúxula proteção e sobrevivência cultural dos povos indígenas do mundo inteiro.

Suspeita-se que seja o primeiro grande passo legal e preparatório para legitimar depois, interna e externamente, intervenções como aquelas que ontem desmembraram no istmo da América Central o Panamá da Colômbia, e fizeram nascer a república de Noriega, ou anexaram o Texas à União Americana, a expensas do México.

Não é de espantar, portanto, se amanhã os missionários estrangeiros da Amazônia, até mesmo com a cumplicidade das Nações Unidas, proclamarem na reserva indígena, que cresce de tamanho a cada ano e já tem a superfície de um país da extensão de Portugal, uma república ianomâmi, menos para proteger o índio que para preservar interesses das superpotências.

Incalculáveis riquezas jazem na selva amazônica e a proteção da cultura indígena trouxe a presença ali de cavaleiros que se adestram para segurar as rédeas de um novo e estranho Cavalo de Tróia.

O que parece à primeira vista apreensão infundada ou mero pesadelo de Cassandras nacionalistas, bem cedo, se não atalharmos o mal pela raiz, mediante vivência efetiva nas fronteiras do Norte e Oeste, se tornará um fato consumado e uma tragédia, e como todas as tragédias, algo irremediável. A consciência da nacionalidade, picada de remorso, não saberia depois explicar às gerações futuras com honra e dignidade tanta omissão e descaso. O assalto à soberania está pois em curso. É hora de pensar no Brasil!
(1) - L. H. Confield e outros, The United States in the making , p. 355.

(2) - David A. Muzzey, History of the American people , p. 299.

(3) - L. H. Confield e outros, ob. cit., p. 351.

(4) - Henry W. Elson, History of the United States of America , III, p. 178.

(5) - Merle, Curti, The growth of American thought, second edition , p. 422; L. H. Confield e outros, ob. cit., p. 358.

(6) - H. W. Elson, ob. cit., p. 171.

(7) - O emprego instrumental dessas organizações para advogar interesses e até mesmo patrocinar involuntariamente causas lesivas à soberania nacional dos países oprimidos do terceiro mundo, tem sido freqüente e é preferido, porquanto neutraliza suspeitas, remove desconfianças, propicia manipulações, transforma opinião pública e sobretudo confere, à primeira vista, teor de legitimação a esse processo de interferência acobertada. Tal acontece, visto que a iniciativa em busca da execução de fins corrosivos aos interesses nacionais não parte diretamente da potência estrangeira, mas servindo-lhe melhor aos objetivos de cuja responsabilidade se exime, emerge da interior revolta aparente do elemento nacional, ou seja, do protesto de camadas profundas da própria sociedade agredida; agressão da qual a sociedade mesma sequer toma consciência. 

REVISTA ISTO É MOSTRA O ORGANOGRAMA DA FRAUDE NO ESPORTE

SÓ FACHADA
A fornecedora de alimentos para as ONGs estava registrada
em nome do motorista Geraldo Nascimento de Andrade

ISTO É 
  

DA SÉRIE: CUBINHOS DE ABACAXI -3 - TRECHO DA BR-364 ENTRE FEIJÓ E MANOEL URBANO. MUITO DO QUE FOI FEITO O ANO PASSASDO ESTÁ DETERIORADO.




30 de out. de 2011

PIADINHAS DE DOMINGO

RIR FAZ BEM PARA A SAÚDE
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Manda quem pode... obedece quem tem juízo
Um chefe, bem chato, achando que seus subordinados não estavam mais respeitando sua liderança, resolveu colocar a seguinte placa na porta de seu escritório:
"Aqui quem manda sou eu"
Ao voltar de uma reunião, encontrou um bilhete junto à placa:
"Sua esposa ligou e disse que é para o senhor levar a placa dela de volta"
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No céu
Ao morrer, um adúltero vai parar no céu. Antes de ser aceito no local, ele deve passar por uma entrevista com São Pedro. Quando se encontra com o santo, ele escuta:
- Nome?
- André dos Santos! - responde o fantasma.
São Pedro continua:
- Idade?
- 36 anos.
- Morreu de quê?
- Tosse!
- Tuberculose?
- Não, tossi dentro de um armário! 
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VISITANTE ILUSTRE - BEIJA FLOR DIFÍCIL DE FOTOGRAFAR



27 de out. de 2011

SENHORES MÉDICOS COM CONSULTÓRIO PARTICULAR, PODEM SORRIR!

TARAUACAÊS LETRA - T

Tá porre - Estar de porre; Bêbado.
 
Tirando choco – Enchendo o saco 

 
Talão de luz - conta de luz

 
Tema – Dever de casa

 
Tesgo - Torto

 
Trapiche - Pequena ponte elevada de madeira, para as pessoas se safarem de onde a água chega.

A DESCULPA RIDÍCULA DE FERNANDO HADDAD, O INCOMPETENTE QUE PREFERIU NÃO DAR AS CARAS

Fernando Haddad, para variar, não deu as caras. Já o comparei com aquele garoto da propaganda que não suja o shortinho. É só acontecer algum problema em sua pasta, ele desaparece. Trata-se do ministro mais superfaturado da Esplanada. Luiz Sérgio, da Pesca, é mais apreciável. Como não deve trabalhar um décimo, pode-se dizer que rende dez vezes mais, entendem? No dia em que não fizer nada, terá produtividade máxima. Haddad é buliçoso! Gosta de se mostrar operoso! Nele, só a arrogância concorre com a incompetência. Como é regra no PT, este senhor põe o país num dilema: deve seguir a lei e causar transtornos para milhões de estudantes, ou se deixa a lei pra lá?

A explicação do MEC para o novo vazamento da prova do Enem é ridícula. Segundo disse, o Inep faz uma espécie de pré-teste com alguns estudantes para saber se determinadas questões funcionavam ou não. Algum desses pré-testes teriam vazado e acabaram integrando o banco de questões do Colégio Christus, de Fortaleza! Uau! É uma justificativa que parte da suposição de que os outros são idiotas. Assim, diz Haddad, apenas as provas aplicadas naquela escola devem ser canceladas!

A desculpa é esfarrapada. E, ainda que fosse verdadeira — notem bem! —, já estaria caracterizado o vazamento. Ora, o tal pré-teste, se existe, deveria avaliar questões semelhantes, jamais idênticas — justamente para se precaver de um… vazamento! Mas é evidente que isso é só uma desculpa de última hora. O fato é que o valente gastou quase R$ 400 milhões para fazer a prova em 2011 (contra R$ 128 milhões no ano passado), e o resultado está aí.

Alguns estudantes ficaram bravos comigo. “Como você pode defender o cancelamento do Enem? E a gente?” Ora, meus caros, VOCÊS JÁ FORAM LESADOS. É claro que essa prova vazou. ATÉ PORQUE SE SUPÕE QUE, TENDO HAVIDO PRÉ-TESTE, MUITAS QUESTÕES FORAM RECUSADAS. O Christus, inspirado pelo Espírito Santo, conseguiu selecionar justamente questões aprovadas? O protesto contra mim começou em casa. Uma das minhas filhas está no segundo ano do ensino médio e acertou 80% das questões. Ela também não quer fazer outra prova — aliás, estuda muito, nem tem tempo pra isso. Mas fazer o quê?

O Enem hoje serve para que estudantes escolham vagas em universidades públicas. É a federalização do vestibular — um vestibular, diga-se, de péssima qualidade, inepto, especialmente na área de língua portuguesa e humanidades. O vazamento da prova indica que um grupo selecionado de estudantes competiu com os demais em condições desiguais.

O que Haddad está tentando, bom petista, é algo como nunca antes na história destepaiz: quer nos fazer crer que o vazamento decorre do excesso de zelo do MEC, preocupado em testar a viabilidade de suas questões.

Não há “Alternativa C”: ou a prova é cancelada (Alternativa A), ou, mais uma vez, um petista sapateia sobre a Constituição (Alternativa B).


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VEJA continuará a dizer “sim” ao que presta e “não” ao que não presta

Vocês acompanharam a reação da canalha a soldo, que pratica aquela sordidez que pretende chamar de jornalismo. A reportagem da VEJA, diziam os vagabundos, não passava de uma conspiração para derrubar Orlando Silva. Tudo seria uma grande armação reacionária contra esses notáveis revolucionários do PCdoB.

Taí. O ministro foi demitido. MAS NÃO FOI DEMITIDO PORQUE A “VEJA” QUIS. FOI DEMITIDO POR SEUS ATOS À FRENTE DO MINISTÉRIO. Como bem disse Orlando Silva, quem nomeia e demite ministros é a presidente Dilma Rousseff.

A VEJA, como imprensa que se preza, faz o seu trabalho. Conta ao leitor aquilo que sabe desde que diga respeito ao interesse público.

Mas a revista também tem seus gostos, suas preferências, sim. Gosta de aplaudir, por exemplo, a boa governança; gosta de elogiar as iniciativas que levem à eficiência do serviço público; gosta das práticas que modernizam o estado; gosta das decisões de governo que se pautem pela responsabilidade fiscal e que repudiem a demagogia. Prefere, em suma, o Brasil que respeita a população àquele que concorre para a sua pobreza.

A corrupção surrupia dos brasileiros, estima-se, R$ 85 bilhões por ano. Ninguém em sã consciência e de peito aberto defende a safadeza, a sujeira, o malfeito, a pilantragem. Mas é preciso tomar cuidado com um tipo nem tão novo de corrupto, mas hoje muito influente: O CORRUPTO COM PEDIGREE IDEOLÓGICO.

Nas vezes em que VEJA noticiou malandragens praticadas por representantes de partidos ditos “conservadores” ou “de direita” — e foram tantas em 43 anos! —, nunca se acusou a revista de participar de algum complô ou de ter alguma intenção sub-reptícia. Basta que a denúncia atinja, no entanto, um medalhão da esquerda — ainda que seja essa esquerda que está aí: mais dinheirista do que propriamente ideológica —, então surgem os justificadores da ladroagem, tentando revesti-la de resistência democrática.

Não falo em nome da revista. Não tenho mandato pra isso. Falo em nome de uma cultura, que distingue o interesse público do interesse privado. VEJA continuará a aplaudir as iniciativas dos governos e dos governantes em favor do Brasil e dos brasileiros e continuará a denunciar aqueles que, sob o pretexto de defender o bem público, lutam apenas em favor de seus próprios interesses.

A safadeza, está provado, não tem ideologia. Mas a defesa da safadeza tem.
Por Reinaldo Azevedo

COM LICENÇA! COM LICENÇA! COM LICENÇA! COM LICENÇA!

26 de out. de 2011

EUA PRENDEM EMPRESÁRIO ENVOLVIDO NO CASO QUE DERRUBOU ERENICE

JOSÉ ERNESTO CREDENDIO/RUBENS VALENTE
FOLHA.COM DE BRASÍLIA


A polícia dos EUA prendeu na semana passada o empresário brasileiro Roberto Ribeiro, apontado como dono de contas bancárias que receberiam dinheiro arrecadado na intermediação de negócios com a União, no episódio que levou à demissão da ex-ministra Erenice Guerra (Casa Civil) em 2010.

Ribeiro, acusado de contrabando de cigarros e lavagem de dinheiro, é genro do ex-diretor dos Correios Marco Antônio Oliveira, que foi apontado como integrante do grupo que intermediava os negócios.

Ex-diretor dos Correios depõe por três horas na Polícia Federal

A Justiça determinou ainda o bloqueio de US$ 19 milhões (cerca de R$ 35 milhões) em contas e bens de Ribeiro e suas empresas. Ele é dono de uma importadora de cigarros e de uma das maiores locadoras de carros de luxo dos EUA, em Miami.

O nome de Ribeiro surgiu em depoimento do consultor Rubnei Quícoli, que tentava obter financiamento do BNDES para uma empresa.

Como a Folha revelou, a empresa Capital, dos filhos da então ministra Erenice, intermediava o negócio. Todos negam irregularidades.

Segundo os papéis em posse do consultor, a Capital pediu R$ 240 mil em seis parcelas mais 5% sobre o total a ser liberado pelo banco. A EDRB pretendia obter R$ 9 bilhões do BNDES.

Marco Antônio é tio de outro sócio da Capital, o advogado e ex-servidor da Casa Civil Vinícius Castro. A denúncia levou à queda da ministra no dia em que foi divulgada pela Folha.

Quícoli afirmou que Marco Antonio, um dos supostos negociadores do empréstimo, o orientou a depositar dinheiro em contas controladas por Ribeiro em Hong Kong.

Quícoli e Ribeiro confirmaram à Folha terem se reunido em um hotel em São Paulo para discutir negócios, mas o empresário nega que tenha discutido o pagamento de propina.

"Enviei as informações bancárias a pedido do sr. Quícoli, para o mesmo checar com seu banco a possibilidade de fazer negócios com uma ou outra", escreveu Ribeiro à Folha na época. Quícoli recebeu das mãos de Ribeiro um cartão da Belcorp of America, registrada em nome dele na Flórida.

O suposto esquema de Ribeiro nos EUA, segundo o inquérito, efetuou centenas de transações que visavam dissimular a origem de dinheiro e bens. O dinheiro entrava numa das contas e saía no mesmo dia. Foram cinco anos de investigação, que contou com agente infiltrado nos negócios de Ribeiro e escutas telefônicas.

As investigações também identificaram indícios de uso de offshore para ocultar bens e negócios suspeitos com um brasileiro de Las Vegas. A casa de Ribeiro em Orange County foi invadida na operação.

A Folha tentou localizar advogados de Ribeiro hoje, sem sucesso. Também enviou e-mails a uma de suas empresas, mas não houve resposta. A reportagem não conseguiu localizar o sogro dele nem outros familiares.

TRIBUTO AO PASSADO - RIO BRANCO HÁ 40 ANOS- INAUGURAÇÃO DA PONTE JK, A PONTE METÁLICA - "ESTA PONTE UNIRÁ O ACRE AO BRASIL E AO MUNDO". - II

MINISTÉRIO DO TRABALHO ENTRA EM ESCÂNDALO DO ESPORTE

Foto: Adriano Ceolin, iG Brasília
No endereço da entidade iG não encontrou representantes da Conae
Testemunha contra ONGs do Esporte diz que entregou dinheiro a entidade conveniada com Ministério do Trabalho
Severino Motta e Adriano Ceolin, iG Brasília

Uma das testemunhas do inquérito que investiga fraudes no Programa Segundo Tempo do Ministério do Esporte, Geraldo Nascimento, envolveu o nome de outra ONG no desvio de recursos públicos. Numa gravação a qual o iG teve acesso ele diz que a Confederação Nacional dos Evangélicos (Conae), que assinou um convênio com o Ministério do Trabalho, também participou do esquema.

Geraldo, que fez um acordo de delação premiada com a Justiça, disse que era o responsável por sacar o dinheiro conseguido com o uso de notas fiscais de empresas de fachada. Numa ocasião, afirmou que coletou recursos e foi até Goiânia deixar dinheiro com representantes da Conae.

“Eu só ia na última reunião, ia na licitação, ganhava a licitação e (depois) só ia no dia de sacar. Agente não entregava nenhum produto”, disse. “A Conae tem em Goiânia também. Inclusive, esses dias para trás, fui sacar em Goiânia. Sacar dinheiro para o pessoal da Conae”, completou.

A Conae, que firmou contrato de R$ 663,2 mil com uma empresa em nome de Geraldo, a JG Alimentos Preparados, negou qualquer irregularidade e disse que recebeu os “lanches” que foram comprados da companhia.

De acordo com o reverendo Hélio César Araújo Júnior, presidente da entidade, todos os R$ 3,3 milhões recebidos do governo em 2008 foram aplicados no programa para capacitar 1850 jovens para o mercado de trabalho.

“Nós recebemos os lanches (da JG Alimentos), tenho prova dos lanches entregues para os alunos, material fotográfico com os jovens (...) Esse nome (Geraldo) eu ouvi falar pois ele era o responsável em receber, as vezes ele fazia a entrega dos lanches, era a pessoa que a gente fazia os pedidos, mas ouvir falar no nome dele não significa que ele me devolveu recurso, de maneira nenhuma”, disse.

No inquérito que investiga o programa Segundo Tempo, que está no Supremo Tribunal Federal (STF), o Ministério Público (MP) alega que a empresa JG Alimentos Preparados foi criada somente para a prática de atos criminosos, “notadamente (para) o fornecimento de notas fiscais inidôneas – ‘frias’ - para serem utilizadas na comprovação do suposto cumprimento dos objetos dos Convênios”.

Ainda de acordo com o MP, a JG está no nome de Geraldo, mas, na prática, é de Miguel Santos Souza, que operava uma série de empresas de fachada que emitiram notas para as ONG’s do PM João Dias “sem que estas correspondessem à efetiva entrega dos produtos nelas descritos”.

O contrato entre a JG e a Conae ainda foi objeto de processo no Tribunal de Contas da União (TCU). No acórdão 3866/2009, os ministros pedem que o Ministério do Trabalho, ao avaliar a prestação final de contas da entidade, “apure a ocorrência de duplicidade na contratação de lanches”.

A Conae, para atender os alunos do programa, contratou duas associações para ministrar aulas. Elas eram obrigadas a fornecer o lanche dos jovens. Mas, mesmo assim, existiu o contrato com a JG Alimentos.

A assessoria do Ministério do Trabalho informou ao iG que algumas “inconsistências” foram encontradas na documentação de contas da Conae. A Confederação teria enviado material para esclarecer os erros apontados e a prestação de contas ainda está sob análise do Ministério.

Sede
Apesar da entidade ser de Goiânia e constar em seu site que a prestação dos serviços se deram no Estado de Goiás, o convênio firmado com o Ministério do Trabalho cita o envio de recursos para um escritório da Conae em Brasília.

A reportagem esteve no endereço que consta no CNPJ da Conae no Ministério da Fazenda e não localizou a entidade. O administrador do prédio, Luís do Couto, cuja família cuida do imóvel desde 1965, disse que “essa empresa não existe” no local.

Sobre isso, o reverendo disse que o local é um “condomínio de outras salas” e que o representante da Confederação não fica muito no local pois está sempre “correndo atrás de projetos”. Mas que, se a reportagem agendar um horário, será recebida por um membro da entidade.
Nota do Blog: Ministério da semana será o do trabalho?

ORLANDO SILVA DEVE SAIR DO MINISTÉRIO DO ESPORTE AINDA HOJE


Em reunião com Orlando, Planalto já discute substituto para Esporte
BRASÍLIA - O ministro do Esporte, Orlando Silva, está reunido com o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira, 26. O Estado apurou que a pauta da reunião é a substituição do ministro por outro nome indicado também pelo PC do B.

Pelas negociações de ontem à noite, Orlando deve mesmo deixar o cargo ainda hoje. “Depois da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), Orlando é um ministro que está saindo desde ontem”, resumiu ao Estado um assessor da Presidência. A ministra Carmem Lúcia do STF, atendendo o pedido feito pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, mandou ontem abrir inquérito para investigar Orlando Silva.

Dilma demite. A decisão da direção do PC do B é que Orlando seja demitido pela presidente, para deixar  claro que ele não se demitiu e não assume responsabilidade por participação no esquema de desvio de verba pública envolvendo os programas do Ministério do Esporte, principalmente o Segundo Tempo e Pintando a Cidadania.

Desde ontem à tarde, Carvalho discute com o PC do B o destino de Orlando Silva. O próprio Carvalho admitiu que a presidente Dilma Rousseff acompanha atentamente as denúncias contra Orlando, e manifestou preocupação com a avalanche de acusações. "O quadro é de observância justa e preocupada", disse Carvalho.

Participam também da reunião de agora,no Planalto, o presidente do PC do B (partido do ministro), Renato Rabelo, e os líderes do partido na Câmara, Osmar Júnior (PI) e no Senado, Inácio Arruda (CE).

RÁPIDAS- 5



BRASIL
Simulado de colégio do CE teve 9 questões idênticas às do Enem
Colégio é acusado de aplicar questões do Enem antes da prova


ACRE
Guerra do Manejo: Empresária denúncia abuso de poder no Parque Industrial de Rio Branco e falsificação de documentos na SEFAZ

Hospital de Plácido de Castro está sem raio-X

Paralisação dos médicos suspende cirurgias em todo estado


POLÍTICA
Dilma recebe FHC em jantar no Palácio da Alvorada 


Orlando Silva agora é ministro investigado

'Eu estarei pronto, seja Lula ou Dilma', diz Aécio sobre 2014 


Ministro do Esporte foi chamado para reunião no Planalto hoje, diz PC do B
 


DEFESA
EUA desmontam a última bomba nuclear da era da Guerra Fria


CIÊNCIA
Sal aumenta em seis vezes a capacidade do HD
 

Estudo afirma que maconha causa "caos cognitivo" no cérebro

No SUS, máquina destrói câncer de pulmão sem cortes

Estudo associa refrigerantes a comportamento violento em jovens

Estrela está fritando planeta com raios

Família de asteroides é inocentada da extinção dos dinossauros

AHHHHHHHHHHH NÃO! TÔ FORA !

25 de out. de 2011

AEL FORNECERÁ HUD, SPS E CM PARA O KC-390

A Embraer Defesa e Segurança anunciou hoje a seleção da empresa brasileira AEL Sistemas, de Porto Alegre, para fornecer mais três sistemas do jato de transporte militar e de reabastecimento KC-390: de autoproteção (SPS); de contramedidas direcionais infravermelho (DIRCM); e de orientação do piloto (HUD).

A Embraer está desenvolvendo o KC-390 sob contrato com a Força Aérea Brasileira (FAB), que tem aprovação final sobre a seleção dos sistemas da aeronave considerados de interesse estratégico, como propulsão, aviônica, missão, autoproteção, manuseio e lançamento de cargas, entre outros. Em setembro passado, a Embraer já havia anunciado a seleção da AEL para o fornecimento dos computadores de missão do novo jato. Com início dos ensaios em vôo em 2014, a primeira entrega do KC-390 está prevista para 2016.

“O KC-390 está sendo projetado para operar em todo o mundo, sob diversas condições, com o mesmo desempenho destacado”, disse Eduardo Bonini Santos Pinto, Vice-Presidente de Operações & COO, Embraer Defesa e Segurança. “A escolha dos principais fornecedores é um processo extremamente relevante para atingirmos nosso compromisso com a Força Aérea Brasileira de fazer do KC-390 uma aeronave do mais elevado padrão tecnológico, sem similares no mercado, e um produto que agregará muito valor para o Brasil.”

Shlomo Erez, Presidente da AEL, comentou: “Estamos muito orgulhosos por termos sido escolhidos para o fornecimento de nossos sistemas no estado da arte – SPS, DIRCM e HUD – para o KC-390 da Embraer, somando-se ao computador de missão que já havia sido selecionado. Essa escolha comprova a importância da AEL para as mais avançadas indústrias aeronáuticas e temos grande satisfação em compartilhar nosso conhecimento e experiência comprovada com nossos parceiros Embraer e Força Aérea Brasileira.”
Sobre os sistemas selecionados

O SPS garante a capacidade de consciência situacional e sobrevivência em ambientes hostis, permitindo à aeronave detectar e reagir a diversas ameaças. O KC-390 possui requisitos únicos de sobrevivência contra ameaças provenientes do solo, em função das missões de lançamento rasante de carga, assalto aeroterrestre e infiltração e exfiltração aérea.

O DIRCM é o mais moderno sistema em contramedidas para mísseis infravermelhos, sendo a principal e mais eficiente arma contra esta ameaça. A solução oferecida pela AEL utiliza um laser de última geração, baseado em fibra ótica, capaz de gerar um feixe de energia para inibir mísseis infravermelhos quilômetros antes de eles ameaçarem o KC-390. O alto nível de integração do DIRCM com o SPS proporciona uma solução otimizada em termos de desempenho, instalação e peso.


O HUD fornece informações no campo de visão dos pilotos durante todas as fases de vôo. A funcionalidade de decolagem sob baixa visibilidade (LVTO) permitirá ao KC-390 operar seguramente sob condições severas e adversas. Além disso, uma câmera colorida instalada na cabine de pilotagem gravará a visão do piloto sobreposta com as informações geradas pelo HUD, para fins de análise das missões.

FONTE: Embraer VIA PODER AÉREO

PELO FACEBOOK, GLADSON ALERTA SOBRE TRAGÉDIA NO AEROPORTO DE RIO BRANCO

Deputado federal Gladson Cameli (PP-AC)
CONTILNET - Num único post feito numa de suas contas no Facebook, Cameli recebeu a manifestação instantânea de centenas de seguidores, que como ele temem por uma tragédia no local.
O deputado federal Gladson Cameli (PP-AC), presidente da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional (Caindr), deu novamente um alerta a população e as autoridades acreanas e nacionais sobre o risco iminente de acontecer uma tragédia no aeroporto internacional de Rio Branco devido as péssimas condições da pista de pouso.
 

Gladson, que tem conhecimento da área de aviação, já enviou vários ofícios para Infraero questionando a situação. Ele também convocou uma audiência para discutir o assunto na Comissão da Amazônia com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Num único post feito numa de suas contas no Facebook, Cameli recebeu a manifestação instantânea de centenas de seguidores, que como ele temem por uma tragédia no local.
Gladson, que assim como os demais parlamentares federais acreanos fazem no mínimo dois vôos por semana entre Rio Branco e Brasília, além de viagens constantes para o interior do estado, informou que sua indignação diz respeito ainda aos prejuízos da população acreana e as empresas aéreas com relação aos cancelamentos diários de vôos.
“A questão não é só o prejuízo financeiro. Somente num dia  em Rio Branco, um vôo da Trip arremeteu oito vezes, causando uma situação de desespero para todos os passageiros.
Da mesma forma, neste período de inverno, passageiros da TAM e da GOL estão passando pela mesma angústia diariamente. Isso está deixando a população aflita e ao mesmo tempo indignada. Precisamos saber o que será feito porque caso aconteça o pior os responsáveis por uma tragédia terão que aparecer”, disse Cameli.
Segundo Gladson, mais de 40% dos vôos de Rio Branco não conseguem pousar durante chuva, já que a pista está totalmente comprometida. Na maioria das vezes, esses vôos alternam para Cruzeiro do Sul, Porto Velho ou Manaus.
“Os vôos de Brasília para Rio Branco têm uma autonomia de combustível para operar durante cinco horas. Levamos três horas de Brasília para Rio Branco.
Já houve caso em que esses três aeroportos estavam sem teto, e só não aconteceu uma tragédia porque Manaus abriu faltando quinze minutos para acabar o combustível da aeronave.  O que podemos imaginar de uma região que chove mais de seis meses no ano e a pista de pouso está totalmente comprometida?”, indaga o deputado. 

Pelo Facebook, Cameli disse que a situação da pista de Rio Branco virou piada em vários lugares do país pelo fato da mesma ser enxugada por rodos todas as vezes que chove.
“Parece brincadeira, e quando contamos isso fora do nosso Estado, ninguém acredita. Só que não é brincadeira. Essa piada pode fazer muita gente chorar, caso não sejam tomadas as providências necessárias para solucionar este problema”, comentou.

TRIBUTO AO PASSADO - RIO BRANCO HÁ 40 ANOS- INAUGURAÇÃO DA PONTE JK, A PONTE METÁLICA - "ESTA PONTE UNIRÁ O ACRE AO BRASIL E AO MUNDO". - I

A ponte JK ou como é conhecida ponte metálica, foi projetada pelo engenheiro Machado da Costa.  A montagem da estrutura metálica foi iniciada em fevereiro de 1969. A obra foi inaugurada em 1971 e considerada a mais importante do Estado na época.

A construção da Ponte Metálica iniciou-se no Governo de José Augusto de Araújo, quando chegaram as estruturas metálicas, compradas da Companhia Siderúrgica Nacional durante o governo Valério Magalhães, em 1956. A ponte ficou prejudica com a queda de parte de uma vão em 1978.
Com 230 metros de extensão a ponte na época era a maior do Estado e foi feita em concreto armado e estrutura metálica.

O ALUNO QUE RESISTIU PASSOU NO ENEM

ESPORTE PAGOU R$ 1,37 MILHÕES PARA CENTRO OLÍMPICO QUE NUNCA EXISTIU

Convênio com a Prefeitura de Campos do Jordão (SP) foi assinado em 2006 por Orlando Silva

Ao fundo, local que deveria funcionar como alojamento do Centro de Alto Rendimento de Campos do Jordão Foto: Gerson Monteiro/AE
Obra de centro esportivo, paralisada em 2007, recebeu R$ 1,37 mi da União

Gerson Monteiro/Especial para o Estado

Projetado para fornecer infraestrutura ao esporte brasileiro em modalidades olímpicas e paraolímpicas, o Centro de Treinamento de Esportes de Alto Rendimento de Campos do Jordão, a 175 km de São Paulo, está longe de ficar pronto para servir de apoio na preparação de atletas para os jogos de 2016. Apenas três pessoas trabalham na obra que deveria ter sido entregue no fim de 2007, de acordo com nota do próprio Ministério do Esporte divulgada em 2006, e já recebeu o R$ 1,37 milhão previsto.

Financiada com recursos do governo federal, por meio de contrato de repasse com o Ministério do Esporte e a prefeitura, a obra está paralisada desde 2007 por problemas com as empresas vencedoras da licitação, segundo o Executivo local. Só há dois meses foram retomados os trabalhos, que ainda assim já consumiram R$ 800 mil, segundo a prefeitura. Três operários trabalham de segunda a sexta-feira. Cavalos pastam livremente na imensa área reservada para o projeto.

O projeto do Centro de Treinamento foi assinado pelo ministro do Esporte, Orlando Silva, em 2006, e inclui participação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que será responsável pelo uso do espaço como centro de pesquisa científica e tecnológica na área do esporte.

Dados do Portal da Transparência, do governo federal, mostram o repasse do R$ 1,37 milhão para a Prefeitura de Campos do Jordão e a previsão de R$ 733 mil de contrapartida. A última liberação foi de R$ 1 milhão, em dezembro de 2006. A vigência do convênio é até 26 de dezembro deste ano. O Departamento de Convênios (Deconv) da prefeitura confirma que recebeu da União R$ 1,3 milhão.

“O centro será referência para receber atletas de alto nível. É por meio de ações como essa que conseguiremos equipar e capacitar o País visando a sediar grandes competições internacionais, como a Olimpíada de 2016”, disse Orlando, na assinatura do convênio, segundo reportagem no site da pasta.

Depois da fase inicial de infraestrutura, com obras de terraplenagem, abertura de ruas e tubulações de água e esgoto, o projeto ficou parado desde 2007. Nesse período, a área destinada ao alojamento de 80 atletas serviu para criação de cabritos de moradores vizinhos. O local ainda guarda o cheiro forte das fezes dos animais, encontradas por todo o prédio. Um cômodo, fechado com madeira, serve de abrigo para parte do material básico de construção.

PARA DE CHORAR QUE VOCÊ VAI ME MOLHAR TODA

24 de out. de 2011

VISITANTE ILUSTRE - 24/10/2011

Agradecimentos a Senhora Jocineide Bayma

TRIBUTO AO PASSADO - TARAUACÁ - TIME DE VOLEI FEMININO DO CORCOVADO

Neto Vianna; Assis; Ionara; ?;?; Dr. Jasone; ?;?; Simone;
Roberta; ?; Álida; Leandra; ?;?; Ludnéia.

PREFEITURA REALIZA SONHO DOS MORADORES DO BAIRRO AVELINO LEAL, “BAIRRO NOVO”


No domingo, cumprindo mais uma programação de sua extensa agenda como Prefeita de Tarauacá, a Drª Marilete Vitorino, acompanhada dos Vereadores, Roberto de Souza Freire, Presidente da Câmara, Cleudon Rocha e Maria José realizou um grande evento no Bairro Avelino Leal, mais conhecido por Bairro Novo, onde houve a posse da nova diretoria da Associação de Moradores e a entrega dos Títulos Definitivos de cada uma das residências e terrenos ali localizados.
Foi uma tarde para ficar na memória e no coração de cada um dos moradores que agora podem realmente sentirem-se donos de fato e de direito do que já lhes pertenciam fora da legalidade. Com a posse dos títulos, os moradores podem financiar junto aos bancos a construção, ampliação ou reforma dos seus imóveis.
























A Prefeita sempre sabedora de seus deveres deixou bem claro que não estava fazendo mais que sua obrigação, pois é dever do Executivo Municipal a legalização de terras urbanas no município, citou também que seu saudoso pai Odilon Vitorino, quando foi Prefeito do município, foi quem iniciou esse processo de legalização de terras fazendo entrega dos primeiros títulos definitivos em Tarauacá e agora a história se repete com ela realizando o sonho de muitos tarauacaenses de terem suas moradias ou terrenos legalizados.