8 de nov. de 2010

UMA PALMADA É BEM DIFERENTE DE ESPANCAMENTO OU TORTURA FÍSICA POR QUEIMADURA DE CIGARROS.

O Adolescente em Tarauacá e a “Educação”.

Em sã consciência, escrevo novamente, EM SÃ CONSCIÊNCIA um pai e uma mãe não gostam de “bater” em seus filhos, e o que acontece hoje na sociedade é grande parte culpa do ECA. Esta semana tivemos exemplo disso.

O que é real, é que ninguém é igual a ninguém, principalmente se tratando do “nível de agitação” de uma criança e o ambiente em que ela vive, ou seja, onde ela é criada e em que circunstâncias. O que as autoridades têm que investigar são verdadeiras torturas e não ameaçar pais que estão educando seus filhos. Felizes são os pais que conseguem criar seus filhos sem dar uma boa palmada na bunda, mas isso é raridade. 

Certas decisões em matéria de educação estão começando a serem assimiladas pela sociedade como errôneas e corre o risco de serem sobrepujadas ante manifestações populares que começam a amornar a chaleira. 

Lembro o velho ditado popular que diz que uma maçã podre estraga todo o resto. 

Para que tanto pedagogo se não se criam lugares especiais para essas crianças e adolescentes “problemáticos” que teriam melhor atenção o dia todo, com psicólogos e assistentes sociais que por falta de emprego estão trabalhando em outras áreas? 

Seria uma nova FEBEM? A FEBEM está ai, nunca deixou de existir, a única diferença, é que os problemas passaram de dentro dos muros para fora dos muros, atingindo pessoas inocentes que não tem nada haver “com o pato”. Ou seja, assim como júri popular mais uma vez as autoridades jogam o problema delas, pois são criados por elas mesmas, para cima da sociedade. 

Nossos filhos (as) precisam de paz e se sentir seguros para estudar, com o risco de piorarem suas notas e até ficarem reprovados, pois em vez de se concentrarem no quadro negro, estão olhando para a porta ou janela da sala totalmente apreensivos. No mínimo isso não é justo, as crianças e os adolescentes de hoje sentem medo de ir à escola.

Finalmente, faço das palavras desse juiz da citação abaixo, as minhas palavras.

‘Não resolve’
O juiz Reinaldo Cintra Torres de Carvalho, integrante da Coordenadoria da Infância do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que atualmente assessora o ministro Cezar Peluzo no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), diz que uma nova lei sobre castigos corporais não resolve o problema.

“A violência que tem que ser tratada enquanto educação. Não adianta ameaçar os pais para que parem de bater. Que se eduque a nova geração, que dá resultado muito maior.”

Fonte: G1/via O VERBO





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