8 de set. de 2010

NÃO TEMAIS ÍMPIAS FALANGES, QUE APRESENTAM FACE HOSTIL; VOSSOS PEITOS, VOSSOS BRAÇOS SÃO MURALHAS DO BRASIL

Ontem acordei e sentei para escrever sobre o 7 de setembro e a independência do Brasil. De repente bateu um desânimo indescritível. Hoje sei que era um prenúncio do que viria acontecer mais tarde.

As pessoas hoje em dia não conseguem entender mais o que significa um sete de setembro, não sabe nem que se o país não tivesse se “desligado” de Portugal essas mesmas pessoas não seriam brasileiros, não seriam padeiros, professores, advogados, políticos e nem fazer parte da corrupção que assola esse país também poderia, pelo menos com o “título” de brasileiro na sua identidade.

Agora eu pergunto, feriado por quê? As pessoas não conseguem mais cantar o hino nacional, muito menos o da Independência. Na terra onde já vi segurança de órgão público jogar a Bandeira no chão para hasteá-la, na terra onde já vi em dança de festa junina pisoteá-la, não mereciam feriar.

Sou tradicionalista, mas pelo menos eu assumo. Pior é posar de bom samaritano e apoiar a corrupção porque chegou ao poder. À noite em um telão me colocam capoeiristas jogando e cantando o hino, numa referência hipócrita de que tudo mudou e está normal, e a desigualdade diminuiu.

Acima, um exemplo de que contribuir para uma 
criança ser patriota, ajuda na educação,
 personalidade e na grandeza de uma pessoa.
 Dr. Sanderson Moura renomado advogado e filho de Tarauacá.
Gostaria de saber com todo respeito pois tenho amigos capoeiristas como por exemplo o Toinho Fonseca o Nilson e etc. se há ao menos um capoeirista em Tarauacá que saiba cantar o Hino Nacional. Se tiver e ele vier hoje na minha frente e cantar, peço desculpas neste mesmo espaço e ainda deixo tirar foto comigo, coisa que eu não gosto muito. Esse tipo de evento cairia muito bem no carnaval.

Peço desculpas também aos DJs, mas o que tem haver DJ com 7 de setembro?

O “brasileiro” precisa repensar o que quer para o futuro. Salve lindo pendão da esperança, espero que tu sejas a última que morre e não o povo.

Isso é uma ofensa a quem tanto derramou sangue para essa terra ser o que ela hoje é. Peço desculpas mais uma vez, gostaria de escrever mais, mas o desânimo piorou.


2 comentários:

  1. Caro amigo Palazzo, seu desabafo tem a fragrância dos homens de bem!

    Vendo esta foto minha, que você postou, muitas lembranças boas foram em mim reavivadas.

    Com ela, deu os primeiros sorrisos do dia.

    Grato amigo

    Abraços

    Sanderson

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  2. Caro amigo Sanderson,
    Já se passaram 500 anos, temos que nos decidir; somos brasileiros ou não somos?
    Grande abraço

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