22 de abr. de 2024

O saldo do governo Lula 3 é negativo ou zero em 7 de 8 áreas avaliadas, segundo pesquisa Ipec

 


Embraer assina MoU com a AICAT para avançar em cooperação com a indústria aeroespacial da Áustria

Companhia reforçará os laços com as principais empresas aeroespaciais do país


Embraer - A Embraer e a AICAT, associação de empresas aeroespaciais da Áustria, assinaram hoje um Memorando de Entendimento para aprimorar a cooperação internacional no setor aeroespacial. A cooperação auxiliará os relacionamentos já estabelecidos pela Embraer na Áustria, e também irá possibilitar oportunidades adicionais no país europeu, como pesquisas conjuntas, desenvolvimento de tecnologias e contribuições da rede de empresas austríacas para a cadeia de suprimentos dos programas de aeronaves da Embraer. A AICAT é uma organização que integra a Câmara Econômica Federal Austríaca (WKO) e representa toda a comunidade de tecnologia de aviação na Áustria.

"A AICAT é uma associação que representa cerca de 100 empresas austríacas de aviação, a maioria das quais são pequenas e médias empresas que integram a cadeia de suprimentos do setor. Para a associação, uma cooperação intensificada com a Embraer sustentada por um MoU é uma grande oportunidade, que ajudará tanto a Embraer quanto o setor aeronáutico austríaco, criando uma colaboração mais estruturada de benefício mútuo", afirma Reinhard Marak, CEO da AICAT.

"A Embraer e a Áustria vêm construindo um relacionamento de longo prazo há muitos anos, e essa parceria continuará avançando com o novo Memorando de Entendimento. Agradecemos à AICAT, às empresas locais e aos representantes do governo austríaco por este importante passo em nossa parceria", afirma Marcio Monteiro, Vice-Presidente de Inteligência de Mercado da Embraer Defesa & Segurança.

O anúncio foi feito na sede da Embraer, em São José dos Campos. Após a cerimônia, representantes de empresas aeroespaciais austríacas e do governo austríaco tiveram a oportunidade de se reunir com especialistas da Embraer em diferentes tecnologias para explorar oportunidades de cooperação.

Lula cobra Haddad e diz que ministro tem que dialogar com Congresso ‘em vez de ler livro’

Depois da declaração, o presidente incluiu na agenda desta segunda uma reunião com Rui Costa e Haddad, no fim da tarde


                               Há duas semanas, Lula elogiou trabalho de Haddad

                               (RICARDO STUCKERT/PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA)


Plínio Aguiar e Ana Isabel Mansur


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou nesta segunda-feira (22) maior articulação dos ministros com o Legislativo. Em evento no Palácio do Planalto, o petista declarou que o titular da Fazenda, Fernando Haddad, e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, têm que “conversar mais”.

“O [Geraldo] Alckmin tem que ser mais ágil, tem que conversar mais. O Fernando Haddad tem que, em vez de ler um livro, perder algumas horas conversando no Senado e na Câmara. O Wellington [Dias], o Rui Costa [ministro da Casa Civil], passar maior parte do tempo conversando com bancada A, com bancada B”, afirmou Lula, durante lançamento de programa de crédito.

Depois da declaração, o presidente incluiu na agenda desta segunda (22) uma reunião com Rui Costa e Haddad, prevista para o final da tarde.


Elogios

Na semana retrasada, Lula exaltou o trabalho de articulação política de Haddad com o Congresso Nacional para aprovar a reforma tributária, em dezembro de 2023.

“Haddad é uma daquelas pessoas que faz diferença no nosso governo. Ele tem muita paciência. Nunca conheci um ministro da Fazenda que tivesse tanta disposição para conversar com o Congresso como Haddad, que conversa até 2h, 3h da manhã. Fazer uma reforma tributária quando o partido do presidente só tem 70 deputados, e todos nós [base aliada do governo] juntos só temos 12 senadores, vocês vão descobrir que é um verdadeiro milagre. Haddad merece homenagem”, elogiou.

Na mesma ocasião, Lula agradeceu o trabalho desempenhado pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, responsável pelas articulações políticas do Executivo com o Legislativo. Dias antes, Padilha tinha sido criticado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para quem o ministro é um “desafeto pessoal” e “incompetente”.

“Quero agradecer o companheiro Padilha, que está em um cargo que parece ser o melhor do mundo nos primeiros seis meses e depois começa a ser um cargo muito difícil. É como um casamento, nos primeiros seis meses é tudo maravilhoso, não sabe os defeitos da companheira, porque a gente está se conhecendo. Mas aí chega um momento que começa a cobrar. Padilha está na fase da cobrança. É o tipo de ministério que a gente troca a cada seis meses, para que o novo faça novas promessas. Mas, só de teimosia, Padilha vai ficar muito tempo, porque não tem ninguém melhor preparado para lidar com a diversidade do Congresso. A gente deixa de ser unanimidade quando a gente começa a ter divergências, mas a vida é assim. Quero dizer do meu reconhecimento pelo trabalho que você faz, que é muito difícil”, declarou Lula.

Despesas militares globais aumentam em meio a guerras, tensões crescentes e insegurança


Forças Terrestres - As despesas militares globais totais atingiram US$ 2443 bilhões em 2023, um aumento de 6,8% em termos reais em relação a 2022. Este foi o aumento mais acentuado desde 2009. Os 10 maiores gastadores em 2023—liderados pelos Estados Unidos, China e Rússia—todos aumentaram seus gastos militares, de acordo com novos dados sobre gastos militares globais publicados hoje pelo Instituto Internacional de Pesquisa da Paz de Estocolmo (SIPRI), disponíveis em www.sipri.org.


Aumentos nos gastos militares em todas as regiões

Os gastos militares mundiais subiram pelo nono ano consecutivo, alcançando um recorde de US$ 2443 bilhões. Pela primeira vez desde 2009, os gastos militares aumentaram em todas as cinco regiões geográficas definidas pelo SIPRI, com aumentos particularmente grandes registrados na Europa, Ásia e Oceania e no Oriente Médio.

“O aumento sem precedentes nos gastos militares é uma resposta direta à deterioração global da paz e da segurança”, disse Nan Tian, Pesquisador Sênior do Programa de Gastos Militares e Produção de Armas do SIPRI. “Os Estados estão priorizando a força militar, mas correm o risco de uma espiral de ação-reação no cenário geopolítico e de segurança cada vez mais volátil.”


A ajuda militar à Ucrânia reduz a lacuna de gastos com a Rússia

Os gastos militares da Rússia aumentaram 24% para um estimado de US$ 109 bilhões em 2023, marcando um aumento de 57% desde 2014, o ano em que a Rússia anexou a Crimeia. Em 2023, os gastos militares da Rússia representaram 16% do total dos gastos governamentais e seu ônus militar (gastos militares como parte do produto interno bruto, PIB) foi de 5,9%.

A Ucrânia foi o oitavo maior gastador em 2023, após um aumento de gastos de 51% para alcançar US$ 64,8 bilhões. Isso deu à Ucrânia um ônus militar de 37% e representou 58% do total dos gastos governamentais.

Os gastos militares da Ucrânia em 2023 foram 59% do tamanho dos gastos da Rússia. No entanto, a Ucrânia também recebeu pelo menos US$ 35 bilhões em ajuda militar durante o ano, incluindo US$ 25,4 bilhões dos EUA. Combinada, essa ajuda e os próprios gastos militares da Ucrânia foram equivalentes a cerca de 91% dos gastos russos.


Os EUA permanecem como o principal gastador da OTAN, mas os membros europeus aumentam sua participação

Em 2023, os 31 membros da OTAN contabilizaram US$ 1341 bilhões, igual a 55% dos gastos militares mundiais. Os gastos militares dos EUA aumentaram 2,3% para alcançar US$ 916 bilhões em 2023, representando 68% do total dos gastos militares da OTAN. Em 2023, a maioria dos membros europeus da OTAN aumentou seus gastos militares. Sua participação combinada no total da OTAN foi de 28%, a mais alta em uma década. Os 4% restantes vieram do Canadá e da Turquia.

“Para os estados europeus da OTAN, os últimos dois anos de guerra na Ucrânia mudaram fundamentalmente a perspectiva de segurança”, disse Lorenzo Scarazzato, Pesquisador do Programa de Gastos Militares e Produção de Armas do SIPRI. “Essa mudança nas percepções de ameaça se reflete em partes crescentes do PIB sendo direcionadas para gastos militares, com a meta da OTAN de 2% sendo cada vez mais vista como uma linha de base, em vez de um limiar a ser alcançado.”

Uma década após os membros da OTAN se comprometerem formalmente com uma meta de gastar 2% do PIB em militares, 11 dos 31 membros da OTAN alcançaram ou superaram esse nível em 2023—o maior número desde que o compromisso foi feito. Outra meta—de direcionar pelo menos 20% dos gastos militares para ‘gastos com equipamentos’—foi atingida por 28 membros da OTAN em 2023, contra 7 em 2014.


O aumento dos gastos militares da China impulsiona o aumento dos gastos pelos vizinhos


A China, o segundo maior gastador militar do mundo, alocou um estimado de US$ 296 bilhões para o militar em 2023, um aumento de 6,0% em relação a 2022. Este foi o 29º aumento consecutivo ano a ano nos gastos militares da China. A China representou metade do total dos gastos militares na região da Ásia e Oceania. Vários vizinhos da China vincularam seus próprios aumentos de gastos ao aumento dos gastos militares da China.

O Japão alocou US$ 50,2 bilhões para seu militar em 2023, o que foi 11% mais do que em 2022. Os gastos militares de Taiwan também cresceram 11% em 2023, alcançando US$ 16,6 bilhões.

“A China está direcionando grande parte de seu crescente orçamento militar para aumentar a prontidão de combate do Exército de Libertação Popular”, disse Xiao Liang, Pesquisador do Programa de Gastos Militares e Produção de Armas do SIPRI. “Isso levou os governos do Japão, Taiwan e outros a aumentarem significativamente suas capacidades militares, uma tendência que acelerará ainda mais nos próximos anos.”


Guerra e tensões no Oriente Médio alimentam o maior aumento de gastos da última década

Os gastos militares estimados no Oriente Médio aumentaram 9,0% para US$ 200 bilhões em 2023. Este foi o maior índice de crescimento anual na região visto na última década.

Os gastos militares de Israel—o segundo maior da região depois da Arábia Saudita—cresceram 24% para alcançar US$ 27,5 bilhões em 2023. O aumento dos gastos foi principalmente impulsionado pela grande ofensiva de Israel em Gaza em resposta ao ataque no sul de Israel pelo Hamas em outubro de 2023.

“O grande aumento nos gastos militares no Oriente Médio em 2023 refletiu a situação em rápida mudança na região—do aquecimento das relações diplomáticas entre Israel e vários países árabes nos últimos anos ao surto de uma grande guerra em Gaza e ao medo de um conflito em toda a região”, disse Diego Lopes da Silva, Pesquisador Sênior do Programa de Gastos Militares e Produção de Armas do SIPRI.


Ação militar contra o crime organizado impulsiona os gastos na América Central e no Caribe

Os gastos militares na América Central e no Caribe em 2023 foram 54% maiores do que em 2014. Os níveis crescentes de criminalidade levaram ao uso aumentado das forças militares contra gangues criminosas em vários países da sub-região.

Os gastos militares da República Dominicana aumentaram 14% em 2023 em resposta ao agravamento da violência de gangues no Haiti vizinho. Os gastos militares da República Dominicana aumentaram acentuadamente desde 2021, quando o assassinato do presidente haitiano Jovenel Moïse jogou o Haiti em crise.

No México, os gastos militares alcançaram US$ 11,8 bilhões em 2023, um aumento de 55% em relação a 2014 (mas uma diminuição de 1,5% em relação a 2022). As alocações para a Guardia Nacional (Guarda Nacional)—uma força militarizada usada para conter atividades criminosas—aumentaram de 0,7% do total dos gastos militares do México em 2019, quando a força foi criada, para 11% em 2023.

“O uso dos militares para suprimir a violência de gangues tem sido uma tendência crescente na região há anos, à medida que os governos são incapazes de abordar o problema usando meios convencionais ou preferem respostas imediatas—muitas vezes mais violentas”, disse Diego Lopes da Silva, Pesquisador Sênior do Programa de Gastos Militares e Produção de Armas do SIPRI.


Outros desenvolvimentos notáveis

A Índia foi o quarto maior gastador militar globalmente em 2023. Com $83,6 bilhões, seus gastos militares foram 4,2% maiores que em 2022.

O maior aumento percentual nos gastos militares por qualquer país em 2023 foi visto na República Democrática do Congo (+105%), onde houve um conflito prolongado entre o governo e grupos armados não estatais. O Sudão do Sul registrou o segundo maior aumento percentual (+78%) em meio à violência interna e ao transbordamento da guerra civil sudanesa.

Os gastos militares da Polônia, os 14º mais altos do mundo, foram de $31,6 bilhões após um crescimento de 75% entre 2022 e 2023—de longe o maior aumento anual por qualquer país europeu.

Em 2023, os gastos militares do Brasil aumentaram 3,1% para $22,9 bilhões. Citando a diretriz de gastos da OTAN, membros do Congresso do Brasil apresentaram uma emenda constitucional ao Senado em 2023 que visa aumentar o ônus militar do Brasil para um mínimo anual de 2% do PIB (de 1,1% em 2023).

Os gastos militares da Argélia cresceram 76% para alcançar $18,3 bilhões. Este foi o nível mais alto de gastos já registrado pela Argélia e foi em grande parte devido a um forte aumento na receita de exportações de gás para países da Europa, à medida que se afastavam dos fornecimentos russos.

O Irã foi o quarto maior gastador militar no Oriente Médio em 2023, com $10,3 bilhões. De acordo com os dados disponíveis, a parcela dos gastos militares alocada ao Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica aumentou de 27% para 37% entre 2019 e 2023.


FONTE: www.sipri.org

22 de abril de 1500!


 

16 de abr. de 2024

Fiasco: Evento de Lula em Campo Grande é fracasso de público; veja vídeo


Na passada sexta-feira, dia 12, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve na sede global da empresa de alimentos JBS, localizada em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

A ocasião teve uma participação modesta de simpatizantes. A escassa presença de público foi uma surpresa, tendo em vista as expectativas dos organizadores, que haviam preparado um ambiente com várias cadeiras e barreiras para acolher os militantes.

US Navy utiliza o míssil SM-3 pela primeira vez em combate

 

Guilherme Wiltgen - A Marinha dos EUA (US Navy) utilizou pela primeira vez em combate, os mísseis SM-3 Block IIA, desenvolvidos para interceptar mísseis balísticos, durante a resposta dos EUA ao ataque iraniano a Israel.

Os destróieres USS Arleigh Burke (DDG-51) e o USS Carney (DDG-64), navegando no Mediterrâneo Oriental, dispararam de quatro a sete mísseis SM-3 para interceptar mísseis balísticos iranianos dirigidos a alvos israelenses no fim de semana, confirmou a USN.

O USS Arleigh Burke e o USS Carney possuem versões do sistema de combate Aegis que foram modificados para rastrear e direcionar mísseis balísticos. O radar SPY-1D nos destróieres avisa o SM-3 para atacar o míssil balístico. O míssil interceptador transporta um veículo letal para fora da atmosfera para interceptar o míssil balístico próximo à altura de sua trajetória desde seu ponto de lançamento antes de reentrar na atmosfera para atingir seu alvo.

Ambos os destróieres foram colocados ao largo da costa de Israel como parte das medidas defensivas contra um ataque iraniano em retaliação a um ataque israelense a uma embaixada iraniana na Síria.

Não está claro quais mísseis os iranianos dispararam contra Israel, mas, de acordo com o analista de Chris Carlson, o fato de a Marinha ter usado SM-3 aponta para a probabilidade de os iranianos terem usado alguns de seus mísseis balísticos de médio alcance de até 1.800 milhas.

Implantados pela primeira vez no início de 2004 nos cruzadores e destróieres dos EUA, o SM-3 faz parte da rede de defesa contra mísseis balísticos dos EUA em todo o mundo. Em 2011, os EUA anunciaram que iriam implantar quatro destróieres BMD (Ballistic Missile Defense) na Base de Rota (Espanha) como parte da EPAA (European Phased Adaptive Approach) do BMD, juntamente com locais de defesa antimísseis baseados na tecnologia Aegis na Polônia e na Romênia, que também utilizam SM-3. A EPAA foi criada especificamente durante a administração Obama para proteger a Europa dos mísseis balísticos iranianos.

O USS Arleigh Burke faz atualmente parte do contingente de destróieres dos EUA em Rota, e o USS Carney já havia estado lá como parte da missão. Da mesma forma, destróieres e cruzadores BMD patrulham a costa do Japão e da Coreia do Sul como uma proteção contra potenciais ataques de mísseis balísticos norte-coreanos.

Governo Lula corta R$ 280 milhões do Ministério da Defesa


Guilherme Wiltgen - O Ministério da Defesa afirmou que o corte de R$ 280 milhões, imposto pelos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, vai impactar diretamente nos contratos já firmados dos projetos estratégicos e também no custeio das organizações militares.

O Ministério da Defesa disse que o corte de R$ 280 milhões em sua verba “gera fortes impactos no cumprimento de contratos já firmados (alguns com governos e empresas estrangeiras) dos projetos estratégicos da Defesa e também na manutenção e no custeio das diversas organizações militares em todo o território nacional”.

A pasta está buscando outras formas para “assegurar a manutenção das atividades e dos principais projetos”.

O corte de R$ 280 milhões do Ministério da Defesa é o menor volume para investimentos em décadas.


FONTE: JH

15 de abr. de 2024

⁠"Majestade, me perdoe, eu não sabia que a República era isso."

 


13 de abr. de 2024

Irã apreende navio de bandeira portuguesa perto do Estreito de Ormuz

O MSC Aries, de bandeira portuguesa


A Força Naval Especial do IRGC (Islamic Revolutionary Guard Corps) apreendeu o navio porta-contêineres MSC Aries no sábado.

Membros da força realizaram uma operação helitransportada no convés do navio, direcionando-o para as águas territoriais do Irão.

O navio de bandeira portuguesa é operado pela Zodiac Maritime Shipping Company, que é parcialmente propriedade do empresário israelita Eyal Ofer.

O incidente ocorre em meio ao aumento das tensões entre o Irã e Israel devido ao ataque do regime ao consulado iraniano na Síria, em 1º de abril.


VÍDEO: Desembarque do IRGC no navio


O ataque matou sete conselheiros militares iranianos, incluindo o comandante sênior do IRGC, major-general Mohammad Reza Zahedi.

O Irão condenou veementemente o ataque como uma violação do direito internacional e prometeu vingança.


Na quarta-feira (10 de abril), o Líder Supremo da Revolução Islâmica, Aiatolá Seyyed Ali Khamenei, disse que o ataque ao consulado equivalia a um ataque em solo iraniano, sublinhando que o regime sionista deve ser e será punido.

O regime israelita tem estado em alerta máximo nos últimos dias devido a uma possível resposta iraniana.


FONTE: IRNA

Governo Lula recua e vai retirar urgência de projeto que regulamenta motoristas de aplicativos

Aplicativos Uber e 99: regulação é desafio mundial.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo


Guilherme Grandi - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu retirar ainda nesta semana a urgência do projeto de lei que pretende regulamentar o trabalho dos motoristas de aplicativos. A proposta, que foi apresentada em março após um ano de discussões, foi tema de uma reunião entre o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), nesta terça (9) após críticas e falta de apoio.

A proposta foi uma promessa de campanha de Lula e gerou desgaste ao governo. A principal resistência foi dos próprios motoristas de aplicativos, que realizaram protestos na última semana em várias capitais brasileiras afirmando que podem ter os ganhos reduzidos e o mínimo por hora estabelecido se tornar uma constante na remuneração pelas plataformas.

Ao tramitar em caráter de urgência, que Marinho pretendia na casa, os deputados teriam um prazo de 45 dias para discutir o assunto. No entanto, diante da pressão da categoria e de congressistas, o governo optou por remover a urgência, evitando uma possível derrota, já que a matéria, se votada, provavelmente não seria aprovada.

Marinho defendia a manutenção da urgência, porém, após a reunião com Lira, ficou acordado que o texto passará pela análise de três comissões temáticas da Câmara – CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania), Trabalho e Indústria –, sem definição ainda sobre quem será o relator da matéria.

Estado mínimo não é Estado inexistente: entregadores do iFood merecem respeito

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), reconheceu mais cedo que a urgência poderia ser retirada a pedido do Executivo, e defendeu que a votação ocorra até o dia 15 de junho.

“O caminho é retirar a urgência e estabelecer um calendário. É preciso que ele defina o relator da matéria para que haja um debate com o país, com a sociedade”, afirmou.

O projeto visa enquadrar o trabalho dos motoristas de aplicativos como atividade de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica (PDI), permitindo ao setor usufruir de incentivos fiscais previstos em leis de fomento cultural, como a Lei Rouanet e a Lei do Audiovisual.

Além disso, o texto estabelece contribuição ao INSS, auxílio-maternidade e pagamento mínimo por hora de trabalho no valor de R$ 32,10, correspondente a um salário mínimo.

O ministro Luiz Marinho, no entanto, minimizou as críticas e afirmou que houve uma “desconstrução do conteúdo” nas redes sociais que levaram aos protestos.

“Ficamos 15 dias praticamente com o Parlamento com uma pauta pouco efetiva, isso atrapalhou muito o debate e diálogo com as lideranças. Viemos mostrar cada item do projeto. Ele se trata de proteção ao trabalho, criar mínimas condições, e ao mesmo tempo enquadrar as empresas para cumprir uma lei que precisa ser estabelecida”, pontuou.

Entidades que representam os motoristas têm críticas ao projeto, especialmente em relação ao limite de jornada e ao valor da remuneração. Apesar disso, o governo calcula que a regulamentação poderá gerar um impacto positivo na arrecadação previdenciária, estimando que empresas contribuam com R$ 203 milhões por mês para a Previdência, e os trabalhadores, com R$ 79 milhões.

Gestores estaduais de agricultura levantam propostas para governadores da Amazônia Legal

Câmaras setoriais são instâncias encarregadas de aprofundar a discussão sobre determinados temas, com o objetivo de contribuir para a formulação de políticas públicas. Foto: Neto Lucena/Secom
 

Carlos Alexandre  - Durante participação no 27º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, nesta quinta-feira, 11, em Rio Branco, diversas câmaras técnicas foram realizadas para propiciar a troca experiências e apresentar propostas para o desenvolvimento sustentável da região.

A Câmara Setorial de Agricultura e Economia Verde concentrou-se em discutir normativas e propostas essenciais que serão compiladas em um relatório para a consideração e assinatura dos governadores ao término do evento.

Giovanni Queiroz, secretário de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca do Pará, mediou a construção das propostas. Foto: Neto Lucena/Secom

As apresentações iniciais deram lugar a debates frutíferos, resultando em propostas concretas, que abordam questões vitais para a região, entre elas a ratificação de um plano de trabalho com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), visando à elaboração de um acordo de cooperação técnica.

A subordinação das unidades da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) às secretarias de Agricultura, a fim de ampliar o acesso à assistência técnica e fortalecer a arquitetura jurídica institucional de desenvolvimento agrário, foi outra proposta, bem como o avanço no tema da regularização fundiária, em parceria da União e estados.

Foi proposta, também, a estruturação de instruções normativas para promover a harmonização jurídica entre os produtores de cacau em sistemas agroflorestais (SAFs), alinhando regras federais e estaduais.

Além disso, foi indicada a implementação de um projeto de defesa sanitária e preventiva contra a monilíase do cacau, com apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do governo federal. E, ainda, o fortalecimento da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) como ferramenta essencial para pesquisa, melhoria e proteção da cultura do cacau na Amazônia.

As proposições representam um passo significativo rumo à construção de políticas públicas robustas e eficazes para a região, promovendo o desenvolvimento sustentável e a preservação ambiental na Amazônia Legal.

12 de abr. de 2024

Crise da Boeing vira desafio adicional para a Gol

Sucessão de escândalos envolvendo a fabricante americana se torna mais uma dor de cabeça para a empresa em RJ


Greg Prudenciano - Em meio a uma crise de credibilidade, a Boeing virou um problemão para a Gol, que está às voltas com seus próprios desafios financeiros – o que inclui uma recuperação judicial e dívidas de mais de R$ 20 bilhões. 

No mais recente capítulo da novela da Boeing, executivos da empresa, incluindo o CEO David Calhoun, usaram jatos particulares da companhia para fazer viagens pessoais que foram indevidamente registradas como viagens de negócios. O custo do “engano” foi relativamente baixo, de US$ 500 mil, mas se soma à crise de imagem que a Boeing enfrenta desde que falhas – algumas catastróficas – em seus aviões 737 Max colocaram a companhia sob intenso escrutínio público. 

Além disso, reportagem recente do The New York Times mostrou que uma fornecedora importante da Boeing, a Spirit AeroSystems, usava detergente de cozinha na fabricação de algumas peças, o que alarmou muita gente – já que os padrões da indústria aeroespacial não costumam incluir produtos à venda em supermercado. A Spirit AeroSystems, que está em vias de ser comprada pela Boeing, se defendeu dizendo que seus métodos são prova de inventividade, não um sinal de desleixo.

Ok, mas e a Gol com isso? Os problemas enfrentados pela Boeing se desdobraram em sucessivos atrasos na entrega de aeronaves mundo afora e, no Brasil, nenhuma grande aérea depende tanto da fabricante americana quanto a Gol. 

Avião 737 MAX-9 da Boeing em construção em unidade de produção em Renton, Washington 13/02/2017 REUTERS/Jason Redmond


A frota da Azul é basicamente composta por aviões da Airbus e da Embraer, enquanto a Latam só opera por aqui com aeronaves fabricadas pela companhia europeia. Já a Gol tem 100% de sua frota composta por Boeings e está na fila esperando ser atendida nas suas encomendas. 

E a fila está andando devagar. Na terça-feira (9), a Boeing informou ao mercado ter entregue só 29 aviões no mês de fevereiro, bem menos que os 64 finalizados no mesmo mês de 2023. No primeiro trimestre deste ano, foram 83 entregas contra 130 no mesmo período do ano passado. 

O CFO da Boeing, Brian West, disse que o atraso faz parte dos planos da companhia, que tenta acertar o ritmo de produção ao mesmo tempo em que incorpora mudanças ao processo produtivo a fim de garantir a qualidade dos seus aviões. “Fomos nós que tomamos a decisão de limitar a fabricação dos modelos 737 a 38 unidades por mês até sentirmos que estamos prontos [para aumentar a produção]”, explicou. 

O passo lento da Boeing constitui um desafio adicional para a Gol, que está em plena negociação com os arrendadores de aeronaves, o que pode até significar uma redução na frota no curto prazo. A Gol encerrou 2023 com uma frota média operacional de 101 aeronaves, nove a menos do que no final de 2022. 

Menos aviões podem significar restrições em algumas rotas. Além disso, uma frota mais antiga também se traduz em maior custo de manutenção, o que espreme as margens de uma companhia que em fevereiro anotou prejuízo líquido de R$ 160 milhões. E isso depois de ficar no vermelho em R$ 135 milhões no primeiro mês do ano. 

Nesta quinta-feira (11), a Gol afirmou que deve chegar a um acordo com os arrendadores de aeronaves nas próximas semanas, e que as conversas com esses parceiros estão sendo “positivas”. A empresa ainda conseguiu destravar todas as parcelas de um empréstimo DIP de US$ 1 bilhão – modalidade de crédito concedida a empresas em recuperação judicial no qual os credores têm preferência para receber, o que exige a anuência da Justiça. 

Pode ser um respiro importante para a empresa, que já virou alvo dos concorrentes diretos. A Latam pode aproveitar o momento de vulnerabilidade da Gol para tentar aumentar a própria frota, mesmo que não opere aviões da Boeing atualmente. Já a Azul teria interesse em comprar a Gol.

A integração da Amazônia (1974)

 



Arquivo Nacional - Documentário mostra as obras da rodovia Transamazônica. 

O vídeo apresenta aspectos da construção das agrovilas e visita do presidente Médice à primeira vila construída pelo INCRA, em Altamira, Pará. 

Arquivo Nacional. Fundo Agência Nacional. 

A sanha arrecadatória de Lula 3 continua


A sanha arrecadatória de Lula 3 continua. Não bastasse a confusão com os motoristas de Uber, que veem no projeto do governo prejuízos e mais impostos para a categoria, está de volta o DVPAT, cujo pagamento recairá sobre todos que têm carros. 

Essa taxa foi eliminada do orçamento dos brasileiros pelo governo passado. E o absurdo é que sequer sabemos quanto custará para cada contribuinte o novo seguro obrigatório, aprovado ontem na Câmara, com relatoria do PT. Esse seguro pode totalizar R$ 3,5 bilhões em 2024. 

A oposição no Senado vai exigir ver os cálculos e analisar com lupa as justificativas desse projeto. Não votaremos no escuro.

Primeiro avião de transporte militar húngaro KC-390 chega à Hungria

O primeiro avião de transporte militar húngaro KC-390 chegou à Hungria – anunciou o secretário de Estado da Política de Defesa, Desenvolvimento de Forças e Indústria de Defesa, Zsolt Kutnyánszky, em Kecskemét, em 12 de abril

Foto: Sztaniszláv Horváth -  12 de abril de 2024


Falando numa conferência de imprensa realizada na base aérea de Kecskemét, o político disse que as Forças de Defesa húngaras estão a viver um período de transformações e renovações tecnológicas. Ele acrescentou que, graças ao programa de desenvolvimento das Forças Armadas, as unidades do HDF recebem equipamentos militares de última geração. O secretário de Estado salientou que o policiamento aéreo e a defesa aérea são altamente significativos, pelo que a modernização da Força Aérea é a prioridade número um neste período de desenvolvimento. 

Ele disse que este ano as Forças de Defesa Húngaras adquirirão duas aeronaves de transporte Embraer KC-390, que estão programadas para chegar à Hungria como sua estação de origem no final deste ano e no próximo, respectivamente. 

No momento, um deles está ficando por três semanas em Kecskemét na última fase do período de testes.

Zsolt Kutnyánszky chamou a atenção para o fato de que, além dos ativos adquiridos, há também a necessidade de soldados húngaros bem treinados. As Forças de Defesa húngaras estão orgulhosas dos seus soldados e "os pilotos da Força Aérea estão entre os melhores", apontou. 

O secretário de Estado também observou que o governo da Hungria está implementando um aumento salarial significativo para recompensar os pilotos da HDF e controladores de tráfego aéreo/controladores de interceptação por seu trabalho responsável. Os pilotos mais experientes podem ganhar um HUF bruto de 2,5-3 bilhões por mês em um alto grau de remuneração, afirmou Zsolt Kutnyánszky. Ele acrescentou que a oportunidade atual de ingressar nas Forças de Defesa Húngaras é boa, e continuou dizendo que "agora é a hora de ser um soldado". Ele destacou que espera que o equipamento militar a ser entregue e as novas técnicas de combate tornem as Forças de Defesa húngaras ainda mais atraentes para os jovens.

  C-390 ainda com a matrícula de entrega PT-ZHP


Falando sobre a nova aeronave de transporte, Zsolt Kutnyánszky disse que ela pode ser configurada para transportar 80 soldados em ordem de combate e também para acomodar uma Unidade de Terapia Intensiva/Unidade de Transporte de Pacientes com leitos.

Pode transportar até 26 toneladas de carga útil, e é adequado para lançamento aéreo de carga, bem como para reabastecimento ar-ar – disse o secretário de Estado, acrescentando que a aeronave de 35 metros de comprimento tem uma velocidade máxima de 800 km/h, e o seu teto de serviço pode chegar aos 8000 metros.

Justiça condena Boulos a pagar multa de R$ 53 mil por divulgar pesquisa eleitoral falsa


A Justiça condenou o pré-candidato do Psol à Prefeitura de São Paulo, deputado federal Guilherme Boulos, a pagar uma multa de R$ 53 mil por divulgar pesquisa eleitoral falsa em suas redes sociais no dia 4 de março de 2024. A decisão, que data desta quinta-feira, 11, partiu da 1ª Zona Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).

Segundo o juiz Antonio Patiño Zorz, o psolista postou resultados de um levantamento de intenção de voto com dados suspeitos que podem ter sido alterados. A liminar foi apresentada pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, que deverá ser candidato à reeleição — e assim enfrentar Boulos nas urnas.

Confira, abaixo, os apontamentos feitos pelo MDB no processo contra Boulos:

[Boulos] inventou um cenário que não foi pesquisado pelo instituto para manipular a opinião pública;

conduta é ilícita e configura em tese ilícito penal (art. 18 da Res. TSE 23.600/2019) necessitando ser imediatamente obstada;

a forma da divulgação serviu para forjar desempenho diferente das reais intenções de votos;

o cenário divulgado de candidatos é absolutamente ficcional conforme se pode verificar com a simples leitura do questionário de pesquisa e dos dados da divulgação dos seus resultados;

a pesquisa realizada contém cenário com Guilherme Boulos, Ricardo Nunes, Ricardo Salles e Marcos Pontes como contendores entre si e configura divulgação de pesquisa eleitoral supostamente fraudulenta, pois na pesquisa não houve pergunta efetuada ao entrevistado com a possibilidade de escolha destes candidatos; e

não existiu apuração de intenção de votos em Ricardo Salles e Marcos Pontes na mesma hipótese, tampouco na divulgação dos resultados foi incluído no mesmo cenário todos os candidatos exibidos por Guilherme Boulos ainda mais com os percentuais ali criados.

A Meta, big tech que controla Facebook, Instagram e WhatsApp, também foi notificada a retirar as publicações em 24 horas. Caso a determinação não fosse cumprida, a punição será de R$ 10 mil por dia.


MDB se pronuncia sobre a multa aplicada a Boulos

Responsável por acionar a Justiça sobre a divulgação de pesquisas falsas por Guilherme Boulos, o MDB de São Paulo afirma que a decisão serve como aprendizado para não se divulgar informações erradas. Em nota assinada pelo presidente do diretório paulistano do MDB, Enrico Misasi, o partido reafirma seu compromisso com a verdade.

“Ainda faltam seis meses para a eleição municipal de 2024 e o pré-candidato a prefeito da extrema esquerda Guilherme Boulos (PSOL) já foi condenado por espalhar fake news”, diz Misasi, em nota divulgada à imprensa. “Terá, inclusive, de pagar multa pelo erro grotesco. Uma vergonha! A população de São Paulo precisa ficar atenta para não se deixar levar por manipulações e distorção de informações. Nossa pré-campanha está e seguirá comprometida com a verdade. Não vamos admitir que o cidadão paulistano seja enganado.”

Gabriel de Souza é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob supervisão de Anderson Scardoelli

11 de abr. de 2024

Musk precisava se posicionar e não atacou soberania, defende vice-líder da minoria na Câmara

 

Ricardo Araújo Superintendente do DNIT no Acre faz vídeo para dizer o óbvio


Reginaldo Palazzo - O Superintendente do DNIT no Acre Ricardo  publicou um vídeo (aqui), para dizer o óbvio, que a ponte vai ser recuperada, o trânsito não vai ser interrompido e a estrada não vai fechar.

Eu não gostaria de estar no lugar dele se um dia deixarem essa estrada fechar.

Ele inicia o vídeo falando que esteve na ponte e devido a "chuva muito forte" teve um "problema".

Como assim chuva forte? estamos no Acre, aqui a incidência de cumulunimbus no "inverno" como é chamado o período chuvoso na região é de probabilidade 100% diária.

Mas o que ele não falou e toda a população do Vale do Juruá esperava, é sobre o desperdício de dinheiro público naquele local.

Quantas vezes o "paliativo" foi feito?

Quem não tem competência importa do Japão.


Tapa buracos


Ele ainda fala em tapa buracos, o que em certos trechos como o Jurupari e Juritipari não tem a menor possibilidade de execução, aguardemos.


Macadame


Outro ponto a que ele se referiu é o uso de uma técnica chamada de macadame.

Nada contra contra o macadame desde que use-o com competência.

Usada desde o século XIX (1820!) essa técnica se muito esticada como fizeram na chegada a Rio Branco entope todos os filtros dos carros.


A falta de bom senso


Rasparam mais ou menos uns 10 km e a poeira que levanta transforma aquela passagem em um risco  altamente potencial de acidentes. 

Poderiam por uma questão de segurança usar pelo menos algum produto de origem betuminosa pra abaixar essa poeira antes que alguém morra.

Andei pesquisando não sei se em 1820 ou nos anos 2000 usam o alcatrão. 

No próximo episódio falarei sobre os 'pare e siga' e suas posições inconcebíveis.

JP - Brasil bate recorde histórico de mortes por dengue

 

Embraer e ENAER anunciam acordo de cooperação no Chile

O compromisso entre as empresas contempla a abertura de um novo centro de serviços e a fabricação de peças para aviões da Embraer



A Embraer e a ENAER (Empresa Nacional Aeronáutica do Chile) anunciaram hoje dois acordos de cooperação industrial e serviços que envolvem as aeronaves de defesa A-29 Super Tucano e o C-390 Millennium, além dos aviões comerciais da companhia. A parceria ampliará a rede de fornecedores e serviços da Embraer no Chile e contribuirá com a integração das indústrias aeroespaciais dos dois países sul-americanos.

O acordo de cooperação é resultado de um entendimento entre Embraer, ENAER e a Força Aérea do Chile. A empresa chilena iniciará a fabricação de componentes e será designada como centro de manutenção para as 22 unidades do A-29 Super Tucano da Força Aérea do Chile. O acordo está vinculado à ampliação da frota de A-29 Super Tucano em operação no país. Além disso, a cooperação pretende ampliar tanto o papel da ENAER como fornecedora quanto a presença da Embraer no Chile.

“Esses acordos representam a retomada dos laços comerciais entre as empresas, que foram mantidos por muitos anos com resultados vitoriosos. A nova etapa que começa hoje nos permite olhar para o futuro com muito mais otimismo para enfrentar, em ambos os países, os desafios da indústria aeroespacial em um mundo cada vez mais dinâmico”, diz Henry Cleveland, Diretor-Executivo da ENAER.

“Esse contrato impulsionará investimentos recíprocos na indústria aeroespacial tanto do Brasil como do Chile. Nosso objetivo é aprofundar ainda mais a nossa relação e ampliar tanto a cooperação quanto investimentos mútuos. Isso contempla não somente o A-29 Super Tucano, mas também outros programas, como C-390 Millennium, por exemplo”, afirma Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.

Com esse acordo, Embraer e ENAER querem retomar o histórico bem-sucedido de cooperação, iniciado na década de 1990. Ao longo das décadas de 1990 e 2000, a empresa chilena foi uma relevante fornecedora de Estruturas para a família dos jatos ERJ-135/140/145, vencedora de vários prêmios de melhores fornecedores da cadeia global de suprimentos da Embraer.


Sobre a ENAER

A ENAER é uma estatal do Chile, fundada em 1984, com uma longa herança na manutenção e construção aeronáutica, que remonta à segunda década do século passado.

Possui uma ampla variedade de produtos e serviços. Na área de MRO, possui capacidade em diversos tipos de aeronaves, motores e acessórios, tanto militares como civis, com certificações internacionais.

Na manufatura, produziu um treinador primário, utilizado pela Força Aérea do Chile e exportado para sete países, e aeroestruturas para prestigiados fabricantes de aeronaves, sendo a Embraer uma das mais importantes. Atualmente, a ENAER está desenvolvendo um novo sistema de treinamento aéreo, cujo principal componente é uma aeronave com sistemas de tecnologia de ponta.

Entidades dizem que medidas emergenciais destinadas ao agro são insuficientes

 


Por Pensar Agro

As medidas emergenciais destinadas ao setor agrícola, visando fornecer apoio diante das adversidades enfrentadas pelos produtores, são restritivas e não atendem às demandas do agronegócio. A crítica vem de especialistas e entidades representativas do setor.

Segundo a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), por não contemplarem todas os setores – as medidas anunciadas pelo Governo são restritas a apenas algumas cadeias produtivas e a 16 estados, deixando de lado diversas outras atividades e regiões que também foram afetadas pelas adversidades climáticas e pela volatilidade nos mercados – se tornam praticamente inócuas.

Para o assessor técnico da Comissão Nacional de Política Agrícola da CNA, Guilherme Rios, as medidas deveriam ter sido gerais, atendendo a todas as atividades produtivas que sofreram com o clima ou com momentos de pressão nos mercados, como mostraram as articulações da Confederação realizadas nos últimos meses junto às autoridades do Governo.

“O que foi anunciado, além de ter sido apenas para estas quatro cadeias e 16 estados, foi só para investimento. E nosso pleito era para investimento e custeio, não apenas o que venceria em 2024, mas uma parte do que venceu em 2023 – este que foi o período mais crítico em relação às adversidades climáticas – então, embora sejam medidas positivas, ela não atendeu a totalidade do pleito que era bem mais ampla”, diz.

Rios detalha ainda que de Norte a Sul do Brasil há produtores de diversas cadeias que sofreram com os efeitos do clima, como frutas e hortaliças, por exemplo, os quais continuam, por tanto, desamparados e podendo incurtir em um cenário de inadimplência, o que, justamente, o governo, a FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária), a própria CNA, além de outras associações de classe vinham buscando evitar.

Entretanto, o assessor da CNA afirma ainda que é compreendido pela entidade que para que uma medida mais abrangente necessitaria de um orçamento maior, o qual já está bastante ajustado.

“Segundo o governo, essa medida que foi anunciada vai atender a R$ 30 bilhões em parcelas de investimento e vai custar para a União R$ 1,3 bilhão. Então, entendemos que se fosse possível anunciar uma medida mais ampla, para todas as cadeias, precisaríamos de um orçamento bem maior. Mas, esse orçamento tem que ser encarado pelo Governo, neste momento, como uma medida para continuar nossa produção. Trazer alívio para o produtor, para que ele consiga passar por este momento de necessidade e no futuro se reestabelecer. E pensando que hoje o agronegócio é responsável por um quarto do PIB, seria uma medida que ajudasse a preservar nossa produção no futuro”, afirma o especialista.

A principal crítica se concentra na falta de inclusão das parcelas de custeio nas medidas de renegociação, o que poderia aliviar significativamente a situação financeira dos produtores que enfrentam dificuldades devido à queda na produtividade e nos preços de mercado. Rios destacou a urgência de medidas que abranjam todas as cadeias produtivas afetadas e que ofereçam suporte financeiro para garantir a continuidade da produção agrícola no país.

Além disso, há preocupações sobre o prazo curto estabelecido para formalização da renegociação, que vai até o dia 31 de maio de 2024. Esse prazo pode ser especialmente desafiador para os pequenos produtores, que podem não dispor dos recursos necessários ou da assistência técnica adequada para concluir o processo dentro do prazo estipulado.

NOTA – A Aprosoja Brasil também se posicionou em torno das medidas, classificou-as como insuficientes e orientou os produtores sobre como acessá-las caso se enquadrem nas mesmas. Na sequência, veja a íntegra da nota:


Aprosoja BR orienta produtores sobre Resolução do CMN

A Aprosoja Brasil vem a público manifestar-se em relação à Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) editada no dia 28/3/2024, que autorizou a prorrogação dos investimentos contratados com recursos do crédito rural, para produtores de soja e milho. Primeiro, destacar a nossa satisfação de que o MAPA e o Governo Federal, respondendo a um dos pleitos da entidade, tenham editado a resolução, esperada por todos. Em segundo lugar, detalhar os pontos que foram demandados e ainda não tiveram resposta.

Cabe destacar que, conforme antecipado pelo ministro da agricultura em reunião com a diretoria da Aprosoja Brasil no dia 20 de março, a prorrogação seria para investimentos e nem todos os estados estariam indicados na norma. A resolução autorizou a prorrogação das parcelas em aberto até o final de 2024 para GO, MT, MS, SP, PR, RS e SC, estados que tiveram problemas graves de queda de produtividade.

Para os demais estados, assim como destacado nas comunicações da Aprosoja Brasil, o ministro sinalizou a existência do limite de até 8% da carteira de investimentos dos bancos pré-autorizados a serem prorrogados, sem a necessidade de resolução do CMN. Portanto, a perspectiva é de que, independentemente de que estado for o produtor, ele terá condições de prorrogar sua parcela de investimento.


Diante das críticas e preocupações levantadas, representantes do setor agrícola estão pressionando o governo para que sejam adotadas medidas mais abrangentes e eficazes, que atendam às reais necessidades dos produtores rurais e garantam a sustentabilidade do agronegócio brasileiro. A expectativa é de que novas resoluções possam ser anunciadas para contemplar as demandas não atendidas pelas medidas atualmente em vigor.